TECNOLOGIA
Produção de tecnologia de CG atrai investidores
Não por acaso, empresas multinacionais como a Nokia e a Hewlett-Packard (HP) mantêm centros de pesquisas na cidade.
Publicado em 11/10/2011 às 6:30
Se, para o Brasil, o ‘Maior São João do Mundo’ é o cartão postal de Campina Grande, o mesmo não se pode dizer em relação ao contexto internacional. Fora do país, é o polo de formação e produção de tecnologia que atrai os ‘olhos’ de investidores, pesquisadores e da indústria high tech.
Não por acaso, empresas multinacionais como a Nokia e a Hewlett-Packard (HP) mantêm centros de pesquisas na cidade.
Nesse ambiente global, brilham indústrias locais como a Light Infocon, que tem como foco o desenvolvimento de ferramentas de banco de dados com recuperação textual e produtos correlacionados. A empresa possui clientes como a Interpol, a Gol Linhas Aéreas e a Polícia Federal.
Há espaço também para pequenas empresas do setor, como a Oxe, que trabalha com design de interface para clientes de todo o país. Rodrigo Motta, 31 anos, proprietário da empresa, considera que o mercado de tecnologia da informação e comunicação (TIC) continua em franca expansão na cidade.
Ele já projeta um novo empreendimento na área, só que dessa vez voltado para a produção de advergames (jogos e publicidade) para iphone, ipad e outros equipamentos do gênero.
Alexandre Moura é diretor da Light Infocon e presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais da Paraíba.
Ele diz que Campina Grande é bem sucedida como polo de educação tecnológica e continuará se desenvolvendo, pois possui três elementos básicos: boas universidades, empreendedores e uma entidade que serve de interface entre esses dois primeiros elementos, que é o Parque Tecnológico da Paraíba (PacTcPB).
Ele acrescenta que a Universidade Federal da Paraíba (UFCG) é o grande referencial no desenvolvimento de pesquisas e de formação de profissionais na área de TIC, mas que a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e a Facisa também estão conseguindo bons progressos na área.
“Sem essa estrutura, os empresários não teriam tanto interesse em investir em Campina. As empresas precisam do conhecimento, das pesquisas e da mão de obra qualificada”, explica Alexandre Moura.
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