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TECNOLOGIA

UFCG fornece materiais para Forças Armadas e Marinha do Brasil

Pesquisadores não manuseiam armas. Mas, com equipamentos de laboratório contribuem com o desenvolvimento das atividades das forças militares brasileiras.

Publicado em 05/02/2019 às 18:15


                                        
                                            UFCG fornece materiais para Forças Armadas e Marinha do Brasil
UFCG fornece materiais para Forças Armadas e Marinha (Foto: Assessoria)

				
					UFCG fornece materiais para Forças Armadas e Marinha do Brasil
UFCG fornece materiais para Forças Armadas e Marinha (Foto: Assessoria). UFCG fornece materiais para Forças Armadas e Marinha (Foto: Assessoria)

Os pesquisadores do Laboratório de Síntese de Materiais Cerâmicos (LabSMaC) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) não manuseiam em armas, não pilotam caças nem conduzem navios ou porta-aviões. Mas, equipados com canetas, tubos de ensaios e reatores, eles contribuem com o desenvolvimento das atividades das forças militares brasileiras.

Através de uma parceria com a Fundação Pátria, a instituição subsidia construções das forças armadas, desde blindagens de navios, aeronaves e veículos, materiais anticorrosivos e “invisíveis” ou “camufláveis” a inimigos, biocombustíveis, sensores e uma infinidade de destinações.

“Produzimos aqui todo tipo de nanomateriais, o que abre nosso leque de atuação em praticamente todos os âmbitos, seja biomateirais, biosensores, biocombustíveis, carreadores de fármacos e daí por diante, incluindo os centros absorvedores de radiação eletromagnética, que são materiais para fins militares”, explicou a coordenadora do projeto na UFCG, professora Ana Cristina Costa.

Marinha

No caso da Marinha, o material fornecido pela universidade é chamado de Ferrita, ou simplesmente “Centro Absorvedor”. Ele é obtido através da reação de combustão de outros materiais até se tornar um pó ideal para uso. “Para se ter uma ideia, começamos produzindo cerca de 200g por processo. No mês passado, no entanto, entregamos uma encomenda de 10kg, e outra já está em andamento”, comentou a coordenadora.

As reações são testadas em maquinário próprio, no espaço chamado Planta Piloto, dentro da UFCG. No local, existe um reator que pode produzir até 60kg de material em um mês. A pretenção da instituição é que, em um futuro próximo, é que empresas e as próprias forças armadas brasileiras não precisem mais buscar no exterior esse tipo de produto.

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Jornal da Paraíba

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