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Assessor do TJ diz que denúncias contra o concurso são "invencionices"
Denúncias não passariam de "deslavadas invencionices de pessoas interessadas em empanar o límpido processo de aplicação das provas".
Publicado em 28/09/2008 às 15:03
Da Redação
Segundo nota enviada pelo assessor de comunicação do Tribunal de Justiça da Paraíba, Evandro da Nóbrega, as denúncias a respeito de problemas nas provas do concurso público aplicadas na manhã deste domingo (28) não passam de "deslavadas invencionices de pessoas interessadas em empanar o límpido processo de aplicação das provas".
Evandro afirmou ainda que apenas 118 candidatos dos 1.400 que fizeram prova no colégio GEO faltaram às provas e que após o fim do exame aplicado pela manhã "órgãos da mídia receberam telefonemas de pessoas irresponsáveis informando terem ocorridos incidentes e até tumultos em certos locais da realização do Concurso". No entanto, integrantes das Comissões de fiscalização negaram as ocorrências.
Na nota, o assessor afirma ainda que a Polícia Federal deve examinar a origem desses telefonemas. "Em se tratando de um Concurso Público, não se pode admitir que terceiros tentem fazer acusações inverídicas, seja ao Tribunal, seja à Comprov".
Confira a nota na íntegra abaixo:
Em João Pessoa, Campina Grande e Patos, transcorrem em absoluta normalidade primeiras provas do Concurso Público do TJ-PB
por Evandro da Nóbrega,
coordenador de Comunicação
Social do Judiciário paraibano
Transcorreram na mais absoluta normalidade e tranqüilidade, neste domingo, 28 de setembro, as primeiras provas do Concurso Público que o Tribunal de Justiça da Paraíba está realizando para o preenchimento de vagas em seus quadros funcionais.
Um dos juízes-auxiliares da Presidência do TJ-PB, o Dr. Rodrigo Marques da Silva Lima — presidente da Comissão especial designada pela mais alta Corte de Justiça do Estado para acompanhar de perto a realização do Concurso —, manifestou a maior satisfação ao declarar, ao meio-dia de ontem, falando à Coordenadoria de Comunicação Social do Judiciário paraibano, que as provas vinham-se desenvolvendo sem o menor incidente.
— Tudo transcorreu exatamente como estava programado, sem qualquer incidente que viesse deslustrar essas atividades programadas pelo TJ-PB e pela Comprov/UFCG — resumiu o presidente da Comissão especial, acrescentando que idêntico comentário se pode fazer, segundo informações confiáveis provenientes do Interior do Estado, sobre as provas realizadas, para o mesmo concurso, também neste domingo, em Campina Grande e Patos.
À TARDE, COMO PELA MANHÃ
A partir das 14 h, os membros da Comissão especial voltaram a percorrer todos os locais de provas, em João Pessoa, verificando que, também à tarde, os trabalhos de aplicação dos exames não ocorreram diferentemente do que havia acontecido pela manhã: total calma e perfeita ordem.
Excetuados alguns casos isolados de candidatos ou candidatas que perderam o horário das provas, chegando atrasados, e de algumas poucas pessoas que simplesmente faltaram aos exames, tudo decorreu na mais absoluta serenidade.
DETECTORES DE METAIS
Os membros da Comissão especial também elogiaram a atuação do órgão responsável pela organização do Concurso, elaboração das provas e aplicação dos exames, a Comprov (Comissão de Processos Vestibulares), pertencente à UFCG (Universidade Federal de Campina Grande). Todos os cuidados foram tomadas para que tudo transcorresse da melhor forma possível.
Registrou-se inclusive presença de agentes da Polícia Federal com detectores de metais, vez que era expressamente proibido aos candidatos entrarem nos locais de provas portanto celulares e/ou outros equipamentos eletrônicos.
SERIEDADE DO EMPREENDIMENTO
Além dos membros da Comissão especial designada pela Presidência do TJ-PB para acompanhar os trabalhos do Concurso Público, estavam presentes, aos locais das provas, não apenas grande número de fiscais da Comprov, como também outros encarregados pela execução do zeloso planejamento.
Enfim, como fez questão de ressaltar o Dr. Rodrigo Marques Silva Lima, "tudo funcionou perfeitamente, como seria desejável esperar de um empreendimento desta importância, seriedade e porte".
INTEGRANTES DA COMISSÃO
O Dr. Rodrigo Marques preside a Comissão especial designada pelo presidente em exercício do Tribunal de Justiça do Estado, o desembargador-vice-presidente Genésio Gomes Pereira Filho, por intermédio da Portaria GAPRE (Gabinete da Presidência) de número 1.719/2008, publicada no Diário da Justiça deste sábado, 27 de setembro.
Por esta Portaria, a Presidência do TJ-PB — no uso de suas atribuições e considerando o impedimento dos integrantes da Comissão Permanente de Concursos, assim como dos membros do Tribunal de Justiça — designou para formarem a Comissão especial as seguintes autoridades:
Dr. Rodrigo Marques da Silva Lima (como presidente da Comissão);
Dr. Marcos Aurélio Pereira Jatobá Filho (o outro juiz-auxiliar da Presidência);
Dr. Alexandre Targino Gomes Falcão (também professor de Direito no UNIPÊ);
Dr. José Herbert Luna Lisboa (juiz-diretor do Fórum Cível da Comarca da Capital e igualmente juiz eleitoral em João Pessoa);
Dr. Márcio Roberto Soares Ferreira (secretário da Presidência do TJ-PB, encarregado de também secretariar a Comissão); e
Dr. Márcio Maranhão Brasilino da Silva (representando a OAB-PB).
ABSENTEÍSMO FOI MÍNIMO
Estas autoridades, de acordo com a citada Portaria — assinada na sexta-feira, 26 de setembro, pelo desembargador-vice-presidente Genésio Gomes Pereira Filho, no exercício da Presidência — integram a Comissão encarregada de dirigir os trabalhos do Concurso Público para preenchimento de cargos no Poder Judiciário.
O seu trabalho começou logo cedo, na manhã deste domingo, sendo o primeiro lugar a ser visitado o Colégio Geo Tambaú, onde se constatou que, dos 1 mil 400 candidatos, apenas 118 faltaram às provas.
Nos demais locais (dependências do campus I da UFPB, como o CCSA – Centro de Ciências Sociais Aplicadas; Central de Aulas; CT – Centro de Tecnologia, Lyceu Parahybano etc), também não foi significativa a abstenção ou ausência dos que deveriam comparecer aos exames. Outros locais foram percorridos pela Comissão, como o UNIPÊ.
MEMBROS DA COMPROV
Aos membros da Comissão especial da Presidência do TJ-PB reuniram-se, também logo no início da manhã, professores e outras autoridades da própria Comprov e da UFCG, como, entre outros,
O Dr. José Antônio de Almeida, coordenador da Comprov/UFCG;
Dr. Guilherme Ferreira Gomes, subcoordenador;
Dr. Danilo Roberto Ferreira Costa, por delegação da Comprov/UFCG;
Dra. Liney Carneiro Benevides, professora e coordenadora dos trabalhos no CT (Centro de Tecnologia da UFPB, campus I);
Dr. Marcelo Fonseca, para ficar apenas na citação destes e sem falar nas equipes que lideravam grande número de fiscais, professores, voluntários, contratados et alii.
À tarde, pelas 14h30, os trabalhos da Comissão especial do TJ-PB se reiniciaram, desta vez a partir das dependências do Lyceu Parahybano, outro dos locais das provas.
INCIDENTES INVENTADOS
Ao final dos exames realizados pela manhã, órgãos da mídia receberam telefonemas de pessoas irresponsáveis "informando" terem ocorridos "incidentes" e até "tumultos" em certos locais da realização do Concurso. Integrantes das duas Comissões, no entanto, negaram veementemente tais "informações", classificando-as de deslavadas invencionices de pessoas interessadas em empanar o límpido processo de aplicação das provas.
Tanto que a Polícia Federal deverá examinar a origem desses telefonemas, já que, em se tratando de um Concurso Público, realizado dentro das normas constitucionais e da legislação vigente, não se pode admitir que terceiros tentem fazer acusações inverídicas, seja ao Tribunal, seja à Comprov.
QUEM CHEGOU ATRASADO
Para quem perdeu o horário da prova, porque chegou atrasado, não há o que fazer. Não se aceitam quaisquer desculpas, muito menos aquelas de que "o ônibus atrasou" ou "acordei tarde" etc. O Edital do Concurso Público do TJ-PB é bem claro, também neste particular:
"A Prova Escrita Objetiva está prevista para ser aplicada no dia 28 de setembro de 2008, nas cidades de João Pessoa, Campina Grande e Patos - Estado da Paraíba, e será realizada das 7h00 às 12h00, para os Cargos de Analista Judiciário e Técnico Judiciário; e das 13h00 às 18h00, para o Cargo de Auxiliar Judiciário".
PRÓXIMA FASE DO CONCURSO
O Concurso está sendo realizado em duas fases:
- 1ª Fase: Prova Escrita Objetiva, constando de Prova de Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos de caráter eliminatório e classificatório; 2ª Fase: Prova Prática de Digitação de caráter eliminatório. O local, sala e carteira onde o candidato realizará a Prova Escrita Objetiva foram disponibilizados no endereço eletrônico citado no Edital desde o dia 8 de setembro de 2008.
No dia 20 de outubro de 2008, o desembargador Antônio de Pádua Lima Montenegro, presidente do Tribunal, tornará público, por Edital a ser divulgado no Diário da Justiça e nos sites referentes ao Concurso, a relação dos candidatos convocados para a Prova Prática de Digitação. Esta será aplicada entre os dias 27 de outubro e 7 de novembro de 2008.
O Concurso Público terá validade de 2 anos, a contar da data da publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado, por igual período, a critério do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba.
ASCOM/TJ-PB
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