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VAMOS TRABALHAR

Candidatos que quase passaram em concursos continuam persistindo

É raro passar em concurso na primeira tentativa.

Publicado em 06/06/2011 às 13:16

Valéria Sinésio
Do Jornal da Paraíba

Quem decide prestar concurso público, precisa fazer uma série de investimentos, modificar a rotina de vida e se preparar emocionalmente para os resultados, que podem ser positivos ou negativos. Passar em um concurso público na primeira tentativa é uma situação cada vez mais rara, visto que os certames estão a cada dia mais complexos e a concorrência cada vez maior. Se você já ‘bateu na trave’ em algum concurso, certamente vai se interessar em ler esta matéria até o final para conhecer histórias em comum.

‘Bater na trave’, inclusive, é uma queixa frequente nos cursinhos preparatórios. Mas é importante lembrar que quem hoje quase chega lá, tem forte chance de amanhã ser o aprovado, se não desistir, claro. Organizar os horários e manter uma rotina diária nem sempre é suficiente para conseguir a aprovação. “Infelizmente estudei muito, cheguei perto, mas não fui aprovada”, disse a concurseira Maria Cecília Alves. Ela, que já prestou três concursos no período de dois anos, declarou que ao longo desse tempo aprendeu que a persistência não pode ser deixada de lado.

Quando o assunto é perseverança em concursos, Luciano Oliveira é um exemplo. “Já fiz pelo menos 20 concursos, nunca desisti até atingir meus objetivos. Fui aprovado em três”, declarou. Antes de passar, Luciano chegou bem perto. Foi no ano de 2005, quando prestou concurso para o Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (TRT-PB) e passou em oitavo lugar. “Cheguei bem pertinho, mas só chamaram cinco pessoas”, destacou.

Luciano foi pai logo cedo e a filha foi a sua motivação para continuar estudando. “Quanto mais perto eu chegava, mais estímulo eu tinha para continuar me esforçando”, contou. O resultado foi o primeiro lugar no concurso do Ministério Público da União (MPU), cujo cargo ainda não foi assumido e uma ação tramita na Justiça para fazer cumprir o direito. “Acredito que o primeiro lugar foi a resposta por não ter sido chamado no TRT-PB”, frisou. Mais tarde ele passou para o Serviço Federal de Processamento de Dados e foi trabalhar em Brasília, por um ano.

Em dezembro do ano passado, Luciano foi chamado para assumir a vaga no concurso da Dataprev, órgão para o qual também foi aprovado. “É preciso ter uma motivação nessa caminhada, e a minha foi a minha filha”, declarou. Quando questionado qual o segredo, ele respondeu: “Não há segredo, há estudo. Tem que estudar mesmo, não tem outro jeito”, afirmou.

Para Carlos Andrade Silva, passar em concurso é algo que exige determinação e tempo. “É um investimento a médio ou longo prazo, infelizmente é difícil encontrar alguém que passe na primeira tentativa”, afirmou. “Eu venho prestando concurso há mais de cinco anos, mas ainda não consegui, apesar de em dois certames ter ficado bem perto”, destacou Carlos. Sempre que pensa em desistir, ele pensa na estabilidade, retorno financeiro e realização profissional. “Quando penso nisso vejo que vale a pena insistir”, completou.

A jornalista Elaine Santos sabe bem o que é ‘bater na trave’ em concursos. No começo deste ano, se inscreveu para o certame da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) para professor substituto da disciplina de Telejornalismo, para o Departamento de Comunicação Social. Apenas uma vaga foi ofertada e ficou em segundo lugar. “O concurso foi entre fevereiro e março deste ano e mais de 30 pessoas se inscreveram”, lembrou. Elaine começou a se preparar em novembro de 2010. “Foi esse o meu primeiro concurso e cheguei bem perto”, acrescentou.

Elaine disse acreditar que quem chega perto, tem mais chance de ser aprovado no próximo (ou próximos) concursos. “Eu não esperava essa colocação e isso me deu um incentivo para estudar mais, tentar mais uma vez. Isso ajuda na preparação. O candidato fica mais confiante para a próxima tentativa”, completou.

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Jornal da Paraíba

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