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Concurseiro deve começar estudando Português e Raciocínio Lógico

Para quem deseja iniciar a vida de concurseiro e ainda espera a abertura dos editais, uma boa saída é dar início aos estudos dessas disciplinas.

Publicado em 01/03/2015 às 8:00

Português, Raciocínio Lógico e Informática são as principais matérias cobradas em concurso público. Para quem deseja iniciar a vida de concurseiro, portanto, e ainda espera a abertura dos editais, uma boa saída é dar início aos estudos dessas três disciplinas.

De acordo com os especialistas, é necessária uma média de seis meses para que o candidato possa apreender os conteúdos básicos dessas disciplinas, estudando uma média de 4 horas por dia, para que possa ter um bom rendimento na prova.

Quando saem os editais, é a hora, portanto, de focar nos conteúdos específicos. No edital do concurso do Banco do Brasil, por exemplo, cuja prova está marcada para o próximo dia 15 de março, serão cobrados conhecimentos de Atualidades do Mercado Financeiro, Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico Matemático, Cultura Organizacional, Domínio Produtivo da Informática, Inglês, Atendimento, Técnica de Vendas e Conhecimentos Bancários. Caso o candidato já tenha vencido todos os conteúdos das três matérias básicas, é a hora de dar uma atenção maior às demais e reservar apenas algumas horas para revisar esses conteúdos.

Para o professor de Raciocínio Lógico Paulo Henrique Maciel de Queiroz, na disciplina que ensina, o maior erro dos candidatos é iniciar os estudos achando que não vão aprender.

"É o mesmo que dar um tiro no pé! O candidato irá passar por uma preparação difícil, terá que abdicar de horas de lazer ou de um tempo com sua família, e já começa 'se colocando para baixo', achando que a disciplina está além de sua compreensão. Tudo bobagem! O primeiro acerto que um candidato deve ter é dizer: 'uma vaga é minha!'", opina.

Ainda segundo ele, outro erro bem comum é não ter disciplina. Uma preparação para uma prova de concurso público é algo que deve fazer parte de sua rotina diária.

"Toda pessoa acorda, escova os dentes, almoça, descansa. Tudo em um determinado horário. O estudante de concurso deve ter definido um tempo diário específico para seus estudos. Sempre peço aos meus alunos, no início de um curso preparatório, para pegarem uma planilha no Excel, ou até mesmo uma folha de papel, e prepararem uma tabela com os dias da semana e com as horas do dia - uma linha para cada hora. Daí peço que sejam honestos e separem as horas de cada dia que eles irão se dedicar ao estudo. Ao final, exijo que eles assumam o compromisso de cumprir aquele horário. Os alunos mais disciplinados, com certeza, terão os melhores resultados", opina.

Conhecer a banca examinadora é importante

No caso da disciplina de Raciocínio Lógico, de acordo com o professor Paulo Henrique, a principal informação que um candidato deve ter quando for começar a estudar para concurso público é saber qual banca examinadora irá realizar seu concurso. "E para que isso? Para definir exatamente o que estudar", pontua. Segundo ele, bancas como o Cespe/UnB, por exemplo, trabalham com conceitos mais teóricos; outras, como a Fundação Carlos Chagas (FCC), focam especialmente em questões lógicas, ou seja, questões que buscam o raciocínio do candidato, sem utilizar princípios teóricos. Há alguns assuntos, no entanto, que são temas usuais nas provas de raciocínio lógico. São eles: álgebra das proposições ou conceitos iniciais de lógica, estruturas lógicas, lógica de argumentação, diagramas lógicos, análise combinatória e probabilidade.

"A grande dificuldade dos candidatos quando estudam Raciocínio Lógico pela primeira vez é, por incrível que pareça, raciocinar, ou seja, ler uma questão e pensar de forma lógica em como resolvê-la", explica o professor. A melhor forma de estudar os conteúdos de Raciocínio Lógico, de acordo com o professor, é mesclar o estudo dos conceitos teóricos com resolução de questões recentes da banca. Alguns aplicativos, no entanto, auxiliam na preparação. É o caso do Sudoku, disponível em aplicativos para celular e tablet. Trata-se de um quebra-cabeça criado a partir da ordenação dos números. Seu objetivo é colocar um número, de um a nove, em cada quadrinho vazio do jogo, de maneira que não se repita nenhum algarismo nas colunas ou linhas. "Com esse aplicativo, o candidato reforça seu raciocínio, "destravando" o cérebro e facilitando o entendimento da disciplina", argumenta o professor.

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Jornal da Paraíba

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