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VAMOS TRABALHAR

Construção civil deve gerar 5 mil vagas nos próximos 3 anos em CG

Faltam profissionais qualificados de todos os tipos. Desde pedreiros, serventes, encanador e carpinteiros, até ferreiros, eletricistas e engenheiros civis.

Publicado em 28/12/2010 às 9:24

João Paulo Medeiros
Do Jornal da Paraíba

Quem está à procura de emprego ou deseja se qualificar em uma área do mercado em Campina Grande não deve ter muitas dúvidas: a alternativa mais indicada é tentar uma vaga na área da construção civil. Faltam pelo menos mil profissionais qualificados na área e o setor deverá criar cerca de cinco mil novos postos de trabalho nos próximos três anos. A estimativa é do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-CG) campinense, que comemora este ano um crescimento de cerca de 40% em relação ao ano de 2009.

A dificuldade em encontrar mão de obra qualificada foi sentida de perto pelo mestre de obras Severino dos Ramos Oliveira. Desde dezembro do ano passado coordenando a construção de 32 apartamentos no bairro do Catolé, ele relata o quanto teve de esperar para conseguir encontrar um carpinteiro e um armador para trabalhar na obra. “Realmente é difícil. Aqui a gente passou mais de um mês sem carpinteiro e armador. Tem de ter uma pessoa conhecida para indicar, porque achar gente que faça um serviço de boa qualidade é complicado”, contou.

De acordo com o vice-presidente do Sinduscon-CG, João Sales Porto, o setor carece atualmente de profissionais qualificados de todos os tipos, desde pedreiros, serventes, encanador e carpinteiros, até ferreiros, eletricistas e engenheiros civis. Ele lembrou da necessidade de investimentos na capacitação de novos profissionais para o setor. “Com o advento da Copa do Mundo e das Olimpíada todos os Estados terão dificuldades em ter mão de obra qualificada. E se não houver uma ampliação da oferta poderemos ter um colapso no futuro”, alertou João Sales.

Os salários dos empregados do setor são superiores a muitas atividades. Segundo o Sinduscon-CG, variam de R$ 540,00 pagos aos profissionais que trabalham como ajudantes de obras; até mais de R$ 4.080,00, pagos a engenheiros civis.

Apenas este ano no período de janeiro a novembro foram admitidos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho 2.533 profissionais no setor da construção civil em Campina Grande. O crescimento da oferta de empregos foi acompanhada também na ampliação do número de edifícios na cidade. De acordo com o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Paraíba (Crea-PB), a quantidade de Anotações de Responsabilidade Técnicas (ART) solicitadas para a execução de obras de construção no município triplicou nos últimos anos. Antes de 2006 havia uma demanda média de 100 ARTs por mês, enquanto hoje são cerca de 400.

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Jornal da Paraíba

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