Conteúdo depende da organizadora do concurso

Formada em contabilidade, Maria Ângela Costa revela que já se inscreveu em vários concursos, mas sempre acaba desistindo dias antes da realização da prova, temendo a parte de raciocínio lógico. “Acho a disciplina muito difícil. Como não disponho de tempo para estudar o suficiente, acabo sem fazer a prova”, comenta. A última vez que isso aconteceu foi no concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). “Preciso vencer esse medo, enquanto isso não mudar, sei que não terei sucesso”, completa.

O professor Glaidson Araújo diz que os conteúdos abordados nas provas podem ser bastante diferenciados. E mais uma vez, vai depender diretamente das organizadoras. “Para a disciplina de raciocínio lógico podemos ter duas possibilidades de questões.

Uma é a parte tradicional, que exige conhecimento da parte da estrutura lógica, tabela da verdade e estudo das proposições”, afirma. “A outra é a parte mais pragmática que exige do candidato conhecimento das relações arbitrárias entre pessoas e objetos”, acrescenta.

Segundo ele, a maior deficiência dos candidatos é em relação à interpretação de texto. “Fica difícil resolver uma questão quando você não consegue entender o enunciado. A falta dessa compreensão acaba sendo o maior obstáculo dos candidatos”, frisa Araújo, lembrando que a prática de exercícios é indispensável para um bom desempenho na prova. “Todavia, não podemos esquecer que o candidato precisa também de um momento de descanso para assimilar corretamente o que estudou”, finaliza.