VAMOS TRABALHAR
Corretores dedicados podem ganhar até 6 mil
Com crescimento do mercado imobiliário, corretores de imóveis qualificados são cada vez mais requisitados.
Publicado em 20/11/2011 às 6:30
O boom do mercado imobiliário representa não apenas facilidade na compra da casa própria como também oportunidades de emprego. O corretor de imóveis é um profissional cada vez mais requisitado nas imobiliárias, mas para garantir a vaga no mercado, é preciso ter as qualificações necessárias para o cargo. A recompensa vem no fechamento de cada contrato. O rendimento médio mensal é de R$ 6 mil.
Atualmente, são mais de 3,5 mil corretores de imóveis em toda a Paraíba, sendo que 1,3 mil deles atuam em João Pessoa. Os requisitos necessários para ingressar na profissão são: conclusão do ensino médio e certificado de técnico em transações imobiliárias (TTI), curso com duração de nove meses e custo aproximado de R$ 2,5 mil.
“É um cargo promissor, ofertas de emprego não faltam”, afirma Rômulo Soares, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB). Segundo ele, a tendência é que a oferta aumente ainda mais nos próximos anos, tendo em vista o incentivo do governo federal
para a compra da casa própria. “O corretor precisa ter o dom de trabalhar com o público, não adianta o interesse apenas por achar que vai ter uma boa remuneração”, explica.
Já o presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis da Paraíba (Sindimóveis-PB), Jarbas Pessoa, diz que “corretor não tem salário fixo, tudo vai depender do seu desempenho”.
Ele lembra que o corretor de imóveis deve ser uma pessoa qualificada para prestar os devidos esclarecimentos aos compradores. “Tudo isso contará para a remuneração final”, frisa.
De acordo com Pessoa, o aluno que entra no curso, pode estagiar faltando três meses para seu término. Nesse período, ele terá direito a uma bolsa de R$ 450 mais ajuda de custo de R$ 100. “Ele vai fazer o aprendizado prático e, ao concluir o curso, poderá tirar a carteira definitiva no Creci- PB”, destaca Pessoa. Com a carteira em mãos, o corretor de imóveis pode optar por trabalhar agregado à imobiliária, trabalhar como autônomo ou abrir a própria empresa.
A partir de janeiro, conforme acordo em convenção coletiva, os corretores de imóveis terão a opção de trabalhar de carteira assinada. Será instituído o piso de R$ 720 mais as comissões devidas. “É uma forma de ter os direitos trabalhistas garantidos”, afirma. “Ainda temos muitos problemas de corretores que não conseguem fazer cadastro em banco ou lojas porque não têm como comprovar a atividade”, completa.
Na capital é muito comum a profissão ser colocada como segunda opção, para complemento de renda. Nesses casos, conforme o presidente do Sindimóveis, o ganho será esporádico. Porém, se o corretor se dedica à atividade diariamente e encara a profissão como sua principal renda, seu ganho médio mensal ficará entre R$ 4 mil e R$ 6 mil. O profissional liberal recebe 6% do valor total de cada venda; se trabalha agregado à imobiliária, recebe 30% do 6%.
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