icon search
icon search
home icon Home > vamos trabalhar
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VAMOS TRABALHAR

Diretor de empresa e chefe de gabinete negam fraudes em concurso

Citados respondem às acusações de que 'apadrinhados políticos' teriam sido favorecidos em Mamanguape.

Publicado em 30/06/2011 às 17:27

Karoline Zilah

Na quarta-feira (29), o Paraíba1 noticiou queixas de candidatos sobre o suposto favorecimento de 'apadrinhados políticos' do prefeito de Mamanguape, Eduardo Carneiro de Brito, durante a realização do concurso público para o preenchimento de cargos no município. Nesta quinta (30), o chefe de gabinete da Prefeitura e o diretor executivo da empresa organizadora Advise Consultoria, que foram citados nas denúncias dos candidatos, responderam às acusações.

O chefe de gabinete Elisandro Bezerra Barbosa, que foi aprovado para o cargo de agente adminsitrativo, negou que tenha sido beneficiado. Ele disse que se tornou alvo de especulações devido à posição que ocupa e destacou que o fato de ser empregado da Prefeitura atualmente não o impede de participar do concurso. “As pessoas não olham o mérito de quem estuda e passa. Sou estudante de Direito e, mesmo estando de folga, aproveito para estudar”, comentou.

Já o diretor executivo da Advise Consultoria, Clênio Melo, disse que a empresa organizadora está sendo “barbaramente prejudicada” com as críticas, devido uma “ingerência da Prefeitura”. Segundo ele, os boatos – que seriam infundados – começaram a surgrir depois que uma fiscal tomou a atitude “infeliz” de abrir um envelope de provas antes do início da aplicação em uma das salas, o que acabou provocando um grande alarde.

A atitude gerou o cancelamento do concurso e a reaplicação das provas. A desconfiança em relação ao primeiro incidente resultou num alto índice de desistência dos candidatos.

Com relação às denúncias de que atuais funcionários e parentes de gestores da prefeitura teriam sido beneficiados, Clênio defendeu que não houve vazamento de provas. “A gente enquanto diretor da empresa não pode impedir ninguém de participar do concurso público. É natural que numa cidade todo mundo se inscreva para concorrer a uma oportunidade de trabalho. Aqueles que lograrem êxito e que forem ligados à prefeitura acabarão sendo questionados”, disse.

Segundo ele, todas as folhas de resposta dos candidatos estão disponíveis para consulta no site da empresa (http://www.advise.net.br) e foram entregues ao Ministério Público Estadual.

Concluindo o assunto, o diretor também revelou que o concurso é realizado há seis meses e que, até agora, a Advise não teria recebido nenhum centavo do pagamento fixado em licitação. Argumentando isso, ele descartou qualquer participação da empresa em irregularidades.

Sem revelar o valor total do contrato, ele disse: “A empresa já gastou R$ 150 mil na realização do concurso e até hoje não recebeu nada. Já emitimos nota fiscal, mas a Prefeitura simplesmente não se manifesta. Se a gente estivesse cometendo algum tipo de irregularidade em favor deles – o que é impossível – nosso pagamento não estaria atrasado e nossa imagem não estaria sendo barbaramente manchada. Porém, como passamos por uma licitação, temos obrigação de cumprir o serviço até o fim”, desabafou.

Desde a última terça-feira (28) o Paraíba1 tenta contato com o prefeito de Mamanguape, Eduardo Carneiro, mas os telefonemas não foram atendidos. O espaço continua aberto para respostas.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp