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Emprego pode vir pelas redes sociais
Ao divulgar as vagas em redes como o Facebook e o LinkedIn, por exemplo, as empresas são capazes de, em poucos dias, conseguir encontrar exatamente o profissional desejado.
Publicado em 20/04/2014 às 8:00 | Atualizado em 23/01/2024 às 11:55
Se, antigamente, ao abrir uma vaga de emprego, as empresas colocavam avisos em suas portas, hoje elas contam com um novo 'quadro de avisos', capaz de atingir um número muito maior de público: as redes sociais. Ao divulgar as vagas em redes como o Facebook e o LinkedIn, por exemplo, as empresas são capazes de, em poucos dias, conseguir encontrar exatamente o profissional desejado. E não só para buscar emprego as pessoas atualmente estão utilizando as redes, mas, também, para se qualificarem profissionalmente, conectando-se com pessoas e empresas de seus interesses.
Em redes sociais comumente utilizadas para os relacionamentos pessoais como o Facebook, por exemplo, empresas criam banners para divulgar suas vagas de emprego; já em redes sociais como o LinkedIn, que é focada exclusivamente nos relacionamentos profissionais, não só os usuários se candidatam às vagas, mas há a possibilidade, ainda, das próprias empresas mapearem os profissionais desejados, mesmo que eles não estejam em busca de uma vaga de emprego.
"Quando você está procurando alguém que não está olhando seus anúncios, como você vai chegar nele? No LinkedIn, as empresas conseguem fazer essas buscam sem que elas fiquem restritas a regiões específicas. É possível ver quais os candidatos têm as características desejadas, eles estando procurando emprego ou não", explica o diretor da área de soluções de talentos do LinkedIn no Brasil, Milton Beck.
Funciona da seguinte forma: se uma empresa está procurando um programador Java, por exemplo, que possui três anos de experiência, ela pode fazer uma busca colocando exatamente esses itens como motivos de sua pesquisa. A partir daí, serão apresentados os usuários da rede que possuem essas características e a empresa poderá contactá-los por email oferecendo a oportunidade.
O publicitário Rafael Duardes, por exemplo, usuário do LinkedIn, já conseguiu uma vaga de emprego sem mesmo que estivesse procurando. "Eu recebi um 'in-mail', que é a mensagem do LinkedIn, perguntando se eu tinha interesse na vaga. Depois, passei portfólio, currículo e pretensão salarial. Durou cerca de quatro meses a seleção. Fiz duas entrevistas por telefone e cinco pessoalmente e, depois, comecei a trabalhar", conta.
Já a psicóloga Mônica Cavalcante conseguiu uma vaga de emprego em menos de uma semana através do Facebook. Ela, que estava há alguns meses sem trabalhar por conta da maternidade, ao resolver voltar para o mercado de trabalho, optou por, primeiramente, fazer uma pesquisa nas redes sociais.
"Primeiro, eu fiz uma pesquisa no Google, e aí vi que no Facebook tem muito mais opções do que na própria internet.
Hoje em dia as empresas não colocam mais suas oportunidades em sites de vagas. Elas colocam logo em suas páginas no Face", diz. Ao encontrar uma vaga que se encaixava com suas qualificações, Mônica se candidatou à vaga e, em menos de uma semana, foi chamada para participar da seleção.
Hoje, trabalha no setor de recursos humanos de uma empresa em João Pessoa.
Já a concierge (pessoa responsável pela recepção de condomínios fechados) Alidiane Matias, estava procurando emprego há mais de um ano através dos meios convencionais e só conseguiu quando passou a procurar pelo Facebook. "Eu era cadastrada em algumas empresas de consultoria, mas nunca aparecia uma vaga em que eu me encaixasse. Daí, então, passei a procurar pelo Face, que tem uma abrangência muito grande. Hoje a gente faz tudo por lá. Compra objetos, vende, por que não, também, arrumar um emprego? Foi aí que consegui", diz.
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