Estudar fora impulsiona carreira

Em busca de melhores oportunidades profissionais, o número de jovens que deixa o Brasil para fazer intercâmbio em outros países tem aumentado ao longo dos anos. Quem possui um intercâmbio no currículo além de impressionar, certamente vai sair na frente dos demais candidatos na hora de disputar uma vaga de emprego. Dentre os destinos mais procurados pelos brasileiros estão Estados Unidos, Inglaterra, Portugal e Canadá.

A explicação para isso é que esses países concentram o maior número de escolas e oferecem, consequentemente, mais opções para os estudantes. Todavia, devido ao desenvolvimento econômico, países como Brasil, Índia, Rússia, China e África do Sul acabam despontando como boas oportunidades de intercâmbio. Especialização, mestrado, doutorado e vários outros cursos são oferecidos em todas as partes do mundo.

Foi com esse pensamento que Giovanna Gonçalves, graduada em Direito e em Comunicação Social, decidiu fazer intercâmbio.

“Sempre tive em mente fazer um mestrado, pois sempre gostei do meio acadêmico”, destacou. Quando cursou a disciplina Direito Internacional, decidiu que queria ser professora e pesquisadora em assuntos relacionados à doutrina internacionalista. “A partir daí comecei a pensar em sair do país e tive a sorte de conhecer uma pessoa que deu o pontapé inicial para que tudo se concretizasse”, contou.

O amigo tinha acabado de concluir a primeira parte do mestrado em Portugal, local onde Giovanna estuda atualmente, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. “Esse apoio foi fundamental, pois no início eu não acreditava tanto e achava que seria apenas um sonho distante”, afirmou. “Também tive sorte porque o prazo para inscrição no mestrado abriu logo que eu tinha feito a segunda fase do Exame da Ordem. Assim, parei tudo para providenciar a documentação”, lembrou Giovanna.

Ao ver seu nome na lista de aprovados, reservou o hotel para uma semana e não pensou duas vezes antes de ir. Atualmente, Giovanna faz o mestrado científico em Ciências Jurídicas Internacionais. “Estou cursando três disciplinas nesse início, que são Direito Internacional da Pessoa Humana, Direito Internacional Público e História das Relações Internacionais. O mestrado tem dois anos de duração. “Ao todo, somam-se cinco anos, se for contar com a validação do diploma, mas sou otimista e sei que as coisas estão melhorando para facilitar isso”, destacou.