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Informática é a "nova" vilã dos concursos; veja importância da disciplina

Barreira pode ser vencida com métodos de aprendizado.

Publicado em 12/05/2010 às 15:00

Jacqueline Santos
Do Jornal da Paraíba

A disciplina de informática nunca assustou tanto os candidatos a concursos públicos como agora. Parece que as seleções estão mais rígidas e a matéria tem sido um dos maiores empecilhos para a aprovação. Afinal, ela é básica e está presente em praticamente todos os processos seletivos do país. A barreira, no entanto, pode ser vencida com uma disciplina rigorosa de estudo e métodos que facilitem o aprendizado.

Assim como acontece com milhares de concurseiros, a estudante Iana Cristina da Silva, de 21 anos, sente inúmeras dificuldades quanto se depara com provas de informática. As questões mais preocupantes, segundo ela, são aquelas que cobram as famosas siglas e que, basta um deslize, para que toda a pontuação “escorra entre os dedos”.

Assuntos como protocolo são um dos que mais derrubam os candidatos. As provas do concurso do Tribunal de Justiça da Paraíba e da Caixa Econômica Federal (o mais recente) foram suficientes para Iana perceber que a matéria precisa ser levada a sério, assim como as específicas para cada área, ditas mais importantes.

Mesmo que muitos candidatos a desprezem, a informática é uma disciplina básica e fundamental para a maioria dos concursos públicos, principalmente nos cargos de níveis médio e superior, e se trata de um diferencial nos resultados dessas seleções. “Geralmente a maioria dos candidatos se preocupa com as demais disciplinas exigidas no edital do concurso. Só porque utiliza o computador no cotidiano, sendo apenas simples usuário, deixa a informática para segundo plano e não dá o enfoque necessário.

Por consequência, acaba se prejudicando por não acertar a quantidade de questões necessárias para alcançar uma boa pontuação”, alerta o professor Ademar Lins Filho. A disciplina perde apenas, em grau de participação nos concursos, para Português, que é cobrada em todos os certames.

A estudante Iana, de 21 anos, explicou que um dos pontos chaves para acertar um número maior de quesitos na hora da prova é se ater, durante a fase de preparação, a resolução de questões de testes anteriores. “A prática de exercícios tem sido uma ajuda e tanto para que eu vença essa dificuldade que tenho quanto à informática. Não adianta estar munida do conteúdo das disciplinas específicas e não atentar para as básicas, como português e informática”, disse a jovem que vai tentar o terceiro concurso. Desta vez, ela se prepara para a seleção da Caixa Econômica Federal.

Há dez anos, as questões de informática eram mais elementares, relacionadas apenas a processador de texto, planilhas e sistema operacional. Hoje, as provas envolvem perguntas mais aprimoradas, com conteúdos como hardware, redes, segurança de sistemas, internet, intranet, novas tecnologias e outros sistemas operacionais, como o Linux, além do pacote Office e BROffice.

“As mudanças foram a introduzam de novos assuntos já que a informática é bastante evolutiva e a abordagem de assuntos mais técnicos que antes eram deixados de lado ou abordados superficialmente. A grande diferença hoje é a abordagem mais técnica, feita principalmente por elaboradoras como Cespe, FCC e Esaf”, complementa a professora Emanuelle Gouveia, que diz ainda que a disciplina ganhou uma linguagem mais profissional.

“Quem já fez algumas provas, também já percebeu que, em geral, as questões não estão diretamente relacionadas com o conhecimento de Informática supostamente necessário para exercer o cargo pretendido. As questões estão ali com a finalidade de eliminar uma massa de candidatos que têm de ficar de fora, já que não há vagas para todos. Por exemplo: saber detalhes de configuração de um barramento PCI ou do funcionamento interno de um microprocessador não significa estar mais apto para exercer uma função na área fiscal, mas serve para passar no concurso”, explica Ademar.

O jeito mais fácil e rápido para apreender o programa de uma das disciplinas mais complexas para Jucélia Osminda da Silva, que pretende passar no concurso da CEF, foi se matricular em um cursinho preparatório. Ela não nega que a informática tem sido um entrave na preparação, mas garantiu que está se esforçando para conseguir acertar todas as questões do teste.

“Tento associar o estudo com a prática no computador, recorro ao material visto no cursinho e peço ajuda à professora”, ensina a candidata.

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Jornal da Paraíba

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