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MP pede na Justiça nomeação de aprovados em concursos
Três ações contemplam aprovados em concursos da área de segurança e saúde do Estado. MP também pede realização de concurso para quadro de hospitais inaugurados.
Publicado em 28/07/2010 às 11:41
Da Assessoria do MP
O Ministério Público da Paraíba informou nesta quarta-feira (28) que ajuizou três ações civis públicas para obrigar o Estado da Paraíba a nomear de candidatos aprovados em concurso nas áreas de segurança e saúde. De acordo com informações da Promotoria do Patrimônio Público de João Pessoa, também está sendo requerida a realização de novo concurso para preenchimento dos quadros dos hospitais inaugurados.
A primeira ação, que tramita na 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital, pede a convocação de 450 candidatos aprovados na primeira etapa do concurso da Polícia Civil, para a realização do curso de formação policial, que é a segunda etapa do concurso. De acordo com o promotor Rodrigo Pires de Sá, foi pedida uma liminar para a convocação imediata desses 450 candidatos porque essa é a capacidade da Academia de Polícia Civil (Acadepol). “A ação também pede que os aprovados no
curso de formação sejam imediatamente nomeados”, disse o promotor.
Outra ação, que tramita na 6ª Vara da Fazenda, requer a imediata nomeação dos 310
candidatos remanescentes do concurso da Polícia Militar, realizado em 2007, para que possam fazer o curso de formação de soldados PM/BM. Segundo o promotor, foram oferecidas 1000 vagas neste concurso e 310 candidatos ainda faltam ser convocados.
Saúde
Também foi ingressada uma ação civil, que tramita na 5ª Vara da Fazenda Pública,
requerendo a nomeação dos candidatos remanescentes no concurso público realizado em 2007 e realização de novo concurso para preenchimento dos quadros dos hospitais inaugurados nos municípios de Itapororoca, Itabaiana, Queimadas e para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande que será inaugurado em breve.
Segundo o promotor Rodrigo Pires, para os hospitais de Queimadas e Itabaiana, foram iniciados e finalizados processos seletivos simplificados na gestão anterior. Estes dois processos foram homologados pela atual gestão do governo do Estado. “A ação pede a contratação dos aprovados nesses processos enquanto não é realizado concurso público, porque os hospitais não podem ficar parados, mas o processo simplificado não substitui o concurso”, afirmou.
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