VAMOS TRABALHAR
Oportunidades para os jovens paraibanos
Amparado por lei federal Programa Menor Aprendiz está abrindo as portas do mercado de trabalho para mais de 700 jovens paraibanos.
Publicado em 18/12/2011 às 6:30
A lei federal nº 10.097/2000, que institui o Programa Menor Aprendiz, tem feito a diferença na vida de centenas de adolescentes e jovens paraibanos. A capacitação profissional e a inserção no mercado de trabalho se tornaram realidade na Paraíba. O saldo positivo significa que o Programa Menor Aprendiz é bom tanto para os jovens como para as empresas, que descobrem talento e garantem mão de obra qualificada.
A gerente do Senai, em João Pessoa, Sônia Queiroz, diz que é a Superintendência Regional do Trabalho (SRT) que determina a cota de quantos aprendizes cada empresa deve ter. “As empresas de médio e grande porte concentram o maior número de jovens aprendizes na Paraíba”, afirma. É importante lembrar que, em nenhuma hipótese, o horário de estudo pode ser atrapalhado.
O Programa Menor Aprendiz abre portas para o primeiro emprego.
“O jovem vai receber a preparação em um curso profissionalizante, que tem o intuito de preparar mão de obra para atender a necessidade das empresas”, explica Sônia. Na primeira semana deste mês, foi feita a inscrição para os alunos que vão integrar as novas turmas. “Eles começam a estudar e já são encaminhados às empresas”, frisa. Os estudantes ficam quatro horas no Senai e mais quatro na empresa.
De acordo com Sônia, são oferecidos cursos em diversas áreas; alguns têm duração de dois anos. “Dentre os mais requisitados estão o de manutenção elétrica e mecânica”, revela a gerente do Senai. A área de vestuário também tem uma demanda por parte das pequenas empresas. “A cada ano percebemos que a procura aumenta consideravelmente”, diz.
Para Suzany do Nascimento, 22 anos, aluna do curso de mecânica de manutenção de máquinas industriais, o Programa Menor Aprendiz foi fundamental para decidir qual carreira profissional seguir.
“Comecei a estagiar na São Braz um mês após o início do curso.
Nesse período, decidi que quero continuar na área de mecânica, pois não faltam oportunidades no mercado de trabalho”, frisa.
Euler Sales, supervisor do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), explica que o Programa Aprendiz Legal teve um crescimento considerado nos últimos dois anos. “Nossa parceria com a Fundação Roberto Marinho na elaboração dos módulos pedagógicos contribuiu de forma substancial para que o programa seja um sucesso na Paraíba”, frisa.
Segundo ele, atualmente, são 705 aprendizes em capacitação.
“Nossas salas funcionam em João Pessoa, Campina Grande e Patos”, informa Sales. São aproximadamente 5,6 mil estudantes cadastrados no banco de dados do CIEE, aguardando oportunidade de iniciar o Programa Aprendiz, regido pela lei federal. “Hoje temos cinco ofertas de vagas para estudantes de ensino médio, das quais as cinco são destinadas a moradores de Santa Rita”, afirma.
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