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Paridade de gênero passa a ser obrigatória em bancas de concursos para juízes
Conforme decisão, comissões e bancas examinadoras devem ter mesmo número de homens e mulheres em concursos públicos para o cargo de juiz no Brasil.
Publicado em 30/03/2023 às 11:29
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Foi aprovado nesta terça-feira (28) o normativo que obriga a paridade de gênero nas comissões examinadoras e bancas de todos os concursos públicos para o cargo de juiz no Brasil. A conselheira Salise Monteiro Sanchotene, relatora do tema, destacou que os percentuais de presença feminina no Judiciário encontram-se estagnados desde 2019, no patamar de 38%.
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A decisão foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e durante a votação, a conselheira também destacou a publicação de um novo Repositório de Mulheres Juristas do CNJ, que compila o currículo de 500 mulheres especialistas em diversos temas do direito - entre advogadas, juízas, defensoras públicas, integrantes do Ministério Público e outras operadoras de direito.
A paridade está próxima somente na Justiça do Trabalho, em que as mulheres representam 49% da magistratura. Na primeira instância, elas são 40%, enquanto que nas demais, apenas 25% são desembargadoras ou ministras. Desde 2018, o CNJ instituiu a Política Nacional de Incentivo à Participação Feminina no Poder Judiciário.
Outra mudança aprovada foi a inclusão obrigatória de questões sobre direitos humanos em todos os concursos públicos da Justiça, obrigatoriedade que existia somente na Justiça militar.
*com informações da Agência Brasil.
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