VAMOS TRABALHAR
Profissional mais capacitado
Para muitos profissionais, o esforço vai além da graduação, e preparação é contínua.
Publicado em 11/03/2012 às 6:30
A comerciária Giovanna Barbosa demorou para entender o poder da qualificação profissional para quem deseja crescer dentro da empresa ou busca um emprego melhor. Trabalhando há dois anos em uma loja de um shopping em João Pessoa como vendedora, ela foi cotada a assumir o cargo de supervisora, mas, durante a entrevista, foi desclassificada por não ter curso superior. “Até aquele dia eu vivia no comodismo, achava que estava tudo bem, quando não estava”, conta.
Giovanna, então, tratou de pesquisar as mensalidades em faculdades particulares para iniciar o curso superior. “Fiz um esforço enorme, mas consegui iniciar o curso de administração em uma faculdade privada”, lembra a comerciária. Dois anos depois, quando ela cursava o quarto período da graduação, foi novamente lembrada para assumir a vaga de supervisora.
“Dessa vez deu certo e eu fui promovida”, declara. A lição que Giovanna tira de tudo isso é que o sucesso não vem para quem vive no comodismo. “É preciso se qualificar sempre”, aconselha.
A trajetória de Carlos Alberto Pereira também exemplifica bem a importância da qualificação profissional. Ele conta que sempre buscou aprender mais do que já sabia. “Acho que o segredo é querer progredir, não podemos achar que já sabemos muito. Ao contrário, precisamos ter em mente que o conhecimento não se esgota”, destaca. Formado em administração de empresas, Carlos fez dois MBAs e teve melhorias progressivas na carreira profissional.
Ele lembra que fez questão de aprender informática quando poucas pessoas sabiam o que fazer diante de um computador.
Quando entrou na faculdade, começou a estagiar, mas desde então já tinha o objetivo de crescer. “É importante entender que a graduação não é tudo, é apenas um começo”, frisa. Quando as oportunidades surgiram, Carlos Alberto não desperdiçou nenhuma delas.
“Ao terminar o MBA recebi uma proposta para trabalhar no interior com um salário maior e tempo depois fui novamente convidado a assumir o cargo de auditor interno em uma empresa da capital, para onde retornei”, comenta. Não demorou muito e Carlos foi mais uma vez chamado para trabalhar no interior da Paraíba. “O salário era bem maior, então não tinha motivo para não aceitar”, frisa. No início deste ano, o administrador mudou novamente de emprego. “Agora presto consultoria nas áreas administrativa e financeira em uma empresa na cidade de Esperança”, revela.
Carlos não tem medo de mudar de emprego. “Acho que passar dois ou três anos em um mesmo lugar já está de bom tamanho, é o tempo suficiente para adquirir conhecimento e partir em busca de um salário melhor”, observa. “É preciso ter consciência que quanto mais você receber, mais será cobrado pelo empregador”, finaliza.
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