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Provas exigem mais raciocínio

Questões de raciocínio lógico são temidas por concurseiros. A essência do tema é aprender a pensar e para isso há exercícios.

Publicado em 01/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 16:12

Quando o edital de algum concurso público traz o conteúdo de raciocínio lógico entre os conhecimentos que serão exigidos na hora da prova, muitos se desesperam. O tema, que raramente é apresentado no Ensino Médio ou superior, causa temor até mesmo nos concurseiros mais experientes. O que poucos sabem, porém, é que quando estudado de forma planejada, ele pode se tornar simples de ser assimilado e, também, que até mesmo a prática de alguns jogos de raciocínio, como o xadrez e o sudoku, pode ajudar o candidato na hora da resolução das questões.

A essência da disciplina é colocar o candidato para pensar. Em alguns concursos, o edital cobra conteúdos não só de raciocínio lógico mas, também, de matemática, matemática financeira e estatística na prova. Já em outros, da área bancária, é comum que seja abordado o tópico “interpretação de informações de natureza matemática".

"Um dos principais temas utilizados e que mostram como o raciocínio lógico deve ser encarado é o que chamo de questões lógicas. São questões em que o candidato não necessita de conceitos prévios ou de qualquer estudo teórico. A única coisa que ele necessita é pensar, raciocinar", disse o professor de raciocínio lógico para concursos públicos Paulo Henrique. Uma questão típica de raciocínio lógico é a que apresenta uma determinada sequência lógica (como 6, 7, 9, 13, 21, 37...) e o candidato deve descobrir qual o próximo número. "Isso, o candidato deve fazer através de deduções lógicas e simples cálculos matemáticos, como soma e multiplicação", explicou o professor. "Resumindo: ele precisa pensar!", pontua.

Embora muitos candidatos temam a prova de raciocínio lógico por conta da suposta ligação que veem entre a disciplina e a matemática, o professor alerta que, atualmente, os cálculos matemáticos ficam em segundo plano - o mais importante é o candidato pensar logicamente em como resolver as questões.

"Alguns assuntos, como probabilidade e análise combinatória são da disciplina de matemática. Porém, as bancas entenderam que, além do assunto em si, poderiam cobrar 'pitadas de lógica', fazendo com que os cálculos matemáticos ficassem em segundo plano", diz. Não é necessário, portanto, ser um gênio da matemática para conseguir resolver as questões: basta exercitar a lógica.

Para a fonoaudióloga Melissa Vilar, que está se deparando pela primeira vez com um concurso no qual o conteúdo de raciocínio lógico é abordado, a disciplina lhe causa certo temor. "É um assunto que exige conclusões rápidas e objetivas num espaço de tempo relativamente curto", comenta ela, que está se preparando para o concurso do Hospital Universitário Lauro Wanderley. Para se preparar para o certame, ela resolveu investir em três alternativas: um cursinho, a resolução de questões de provas anteriores e, ainda, assiste a videoaulas disponíveis em sites da internet.

RESOLVER QUESTÕES É PRIMEIRO PASSO

Para estudar a disciplina de raciocínio lógico, o ideal é focar na resolução de questões. "Não que a teoria não seja importante. É importante, e muito! Mas a mescla teoria mais resolução de questões é bem mais eficaz quando estudamos raciocínio lógico. Um bom livro é de grande valia. Os autores sabem como "atacar" os principais assuntos, tornando o entendimento bem mais fácil", disse o professor. Segundo ele, boas referências são os livros "Raciocínio Lógico Simplificado", de Sérgio Carvalho e Weber Campos, e “Raciocínio Lógico para Concursos - Teoria e Questões”, de Ronilton Loyola.

O que muitos alunos não entendem, na verdade, é que, como toda disciplina, requer estudo, dedicação e concentração.

"Tenho diversos relatos de alunos de todo o Brasil que iniciaram os estudos receosos, com um verdadeiro pânico da disciplina e que depois de muito trabalho e dedicação conseguiram grandes resultados nas suas provas", comentou. Para ele, a maior dificuldade do tema, na verdade, é acabar com a ideia de que ele seja difícil.

Outra dica que o professor dá é a prática de jogos como o xadrez, que estimulam o raciocínio. Para quem tem dificuldades no xadrez, porém, existe um jogo bem mais simples: é o Sudoku. Trata-se de um "quebra-cabeça numérico". O objetivo do jogo é colocar números de 1 a 9 em cada uma das células vazias numa grade de 9x9, constituída por três subgrades. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais, que são números inseridos em algumas células. A grande dificuldade, porém, é a seguinte: cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9.

O Sudoku pode ser encontrado nas bancas de revistas e pode ser uma boa alternativa para quem tem a agenda cheia. Já o xadrez, requer um pouco mais de tempo. Os dois, porém, são ótimas alternativas para criar, no cérebro, a facilidade do raciocínio lógico. "Hoje em dia, parece que as pessoas têm preguiça de pensar, de raciocinar, de fazer deduções lógicas a partir de um texto apresentado. A prática desses jogos pode ser uma boa forma de, nas horas livres, estimular o raciocínio", disse o professor.

A fonoaudióloga Elizângela Soares, por exemplo, que também está se preparando para o concurso do HULW, mostra-se confiante quando o assunto é raciocínio lógico. "Sempre gostei de jogos de raciocínio, principalmente Sudoku. Mas nunca pensei que poderiam me ajudar em concursos no futuro. Era apenas um hobbie", diz ela. Hoje, estudando para concursos, sua preparação se resume a uma rotina de estudos em casa e, ainda, a um grupo de estudos com amigas da mesma área que a sua, para tirar dúvidas e resolver questões.

ATENÇÃO AO INTERPRETAR INFORMAÇÃO MATEMÁTICA

De acordo com o professor Paulo Henrique Maciel, nos concursos da área bancária, o candidato deve ficar atento à interpretação de informações de natureza matemática. "A ideia é que o candidato vai ter um texto, e esse texto vai ter alguma tabela, algum gráfico, com dados estatísticos. Você vai ter que extrair essas informações do texto e fazer alguns cálculos matemáticos simples, como uma regra de três, por exemplo", diz ele.

Em relação aos outros assuntos, mais comuns nos editais que trazem conteúdo de raciocínio lógico, as principais dicas são as seguintes: deve-se ter em mente a construção da tabela verdade para que se possa encontrar o valor lógico de cada preposição e, na parte de probabilidade, o candidato deve sempre ter em mente os cálculos de divisão. "O candidato deve se preparar, porque o Cespe sempre traz uma prova um pouco mais puxada, mas nada que seja impossível de se resolver", afirma ele.

Já na hora da prova, o professor sugere que o aluno se concentre nas questões que sejam mais fáceis e demandem menos tempo, deixando as mais complicadas apenas para o final da prova. “Se o candidato se deparar com uma questão que exija uma tabela verdade muito grande para a sua resolução, por exemplo, o ideal é que ele vá resolver o restante da prova, das outras disciplinas e somente no final volte para ela”, alerta.

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Jornal da Paraíba

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