icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Seca causa prejuízos em 170 cidades do Estado

De acordo com o governo estadual, mais de 2,6 milhões de paraibanos sofrem diretamente com a seca.

Publicado em 27/05/2012 às 8:00

Da redação

Até a última sexta-feira (25), a Paraíba contabilizava 170 municípios em situação de emergência, conforme decreto assinado pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), no início deste mês.

Entretanto, na semana passada, o secretário de Infraestrutura, Efraim Morais, anunciou a intenção de incluir mais 25 cidades na situação de emergência, as quais já estão sendo beneficiadas com carros-pipa.

Para minimizar os efeitos da seca na Paraíba, a presidente Dilma Rousseff autorizou a liberação de R$10 milhões do Ministério da Integração Nacional para os municípios. Outros cinco estados também receberão as verbas federais: Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Minas Gerais. De acordo com o governo estadual, mais de 2,6 milhões de paraibanos sofrem diretamente com a seca.

No Sertão do Estado, os reflexos da seca podem ser observados na economia. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), Mário Borba, avalia a situação como gravíssima e critica as medidas anunciadas pelos governos federal e estadual. “Tudo que está sendo feito são apenas medidas paliativas, a gravidade é muito maior. O Sertão deveria estar na época da colheita, mas como não choveu, o prejuízo é incalculável”, declara.

Borba lembrou que os agricultores não fizeram reservas de alimentos nem de pastagem, o que deixa a situação ainda mais preocupante. “Não podemos nem imaginar como esses agricultores chegarão até dezembro. Os reservatórios de águas do Sertão estão com menos de 50% da capacidade”, frisa o presidente da Faepa.

Ele critica também a falta de políticas públicas e o alto preço cobrado pela energia, o que acaba impedindo a irrigação das lavouras por alguns agricultores. Segundo ele, esse cenário caótico no Sertão da Paraíba só foi visto no ano de 1999.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp