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COTIDIANO

Um mês da morte de Morceguinho; três acusados estão foragidos

Paraíba1 entrevistou a família do professor de Jiu Jitsu e fez matéria especial com galeria de fotos e atualização de como está o andamento do caso de Rufino Gomes.

Publicado em 25/02/2011 às 11:10

Inaê Teles

13h30. Era a hora que Rufino Gomes de Araújo Neto, mais conhecido como o professor de jiu jitsu 'Morceguinho', chegava para almoçar diariamente na casa do pai. “Eu não acredito. Eu ainda espero ele chegar para o almoço”, lamentou Roberto Farias, pai de Rufino. Nesta sexta-feira (25) completa um mês que o professor foi assassinado em Manaíra, na Capital. Três pernambucanos, sendo dois estudantes de medicina e um candidato a prefeito de Bom Conselho (PE) são apontados como autores do crime, mas estão foragidos.

Para lembrar a data o Paraíba1 ouviu familiares de Rufino Gomes e preparou uma matéria especial sobre o lutador. Aqui, o leitor vai descobrir quando surgiu a paixão dele pelo jiu jitsu, como adquiriu o apelido 'Morceguinho', entre outras curiosidades da vida do atleta. O Paraíba1 também montou uma galeria com fotos de Morceguinho.

Veja a galeria com fotos de Morceguinho

O grande desejo do lutador era poder se dedicar totalmente as artes marciais. “Eu não sabia, mas os amigos me contaram que ele estava deixando o seu emprego para ficar integralmente na academia de jiu jitsu. A paixão dele era a luta”. Com o sócio Tarcísio, Rufino conseguiu montar a academia de jiu jitsu Toca do Lutador, em Manaíra.


Pai do atleta revela como surgiu o apelido 'Morceguinho' e fala sobre o filho

Dia 25 de janeiro

“Um amigo dele chegou aqui em casa dizendo que Rufino tinha sido assaltado”, contou o pai do lutador sobre o dia 25 de janeiro. Roberto Farias ainda não tinha a dimensão do que havia acontecido com o filho caçula do seu primeiro casamento.

“Quando cheguei lá, meu filho estava no chão e coberto. Fui até ele, descobri e dei um beijo”, contou o pai.

Morceguinho era proprietário da academia Toca do Lutador, em Manaíra. No trajeto entre a academia e sua residência, ele foi abordado por homens que estavam em uma motocicleta e um carro. Os acusados dispararam contra o professor que morreu no local.

Motivos

Rufino teria morrido por fazer um ato que ele mesmo condenava e ainda repassava para que os alunos também não fizessem: lutar fora do tatame.

De acordo com amigos e parentes, Rufino teria se envolvido em uma confusão durante o Fest Verão, em Intermares, dias antes do crime. Segundo os relatos, Rufino estava defendendo um amigo, apenas verbalmente, quando levou um soco no rosto. Morceguinho, então, revidou a agressão.

Furiosos com a situação, os rapazes que apanharam, teriam aparecido dias depois e preparado uma "tocaia" para matar o lutador.

Investigações

O juiz José Aurélio da Cruz, do 2º Tribunal do Júri de João Pessoa, decretou a prisão temporária de três acusados do crime: Jocelino Ramos de Carvalho Filho, Eduardo Cavalcante Ramos de Carvalho e Danilo Godoy. Eles estão foragidos.

A prisão temporária corresponde há trinta dias de detenção que podem ser prorrogados por mais trinta dias. Os três acusados são parentes e dois deles estudantes de medicina. Já o acusado Danilo Godoy é pré-candidato a prefeito de Bom Conselho em Pernambuco.

O delegado responsável pelo caso, Isaías Gualberto da Delegacia de Homicídio, informou que o caso segue em sigilo para não comprometer as investigações. O inquérito deveria ser entregue nesta sexta-feira (25), mas o delegado já adiantou que vai pedir a prorrogação do prazo. A solicitação será entregue no 2º Tribunal do Júri, em João Pessoa.

Jiu Jitsu

Ele era o mais franzino dos quatro irmãos e desde cedo teve interesse por esporte. Os pais decidiram colocar o garoto para fazer natação. “Pra ver se ele crescia mais um pouco”, contou Roberto, pai do atleta. Mas Rufino sentia que necessitava de uma outro esporte.

“Ele sabia que era pequeno e com medo de apanhar decidiu que precisava se defender. Por isso entro nas artes marciais”, contou Roberto.

Penha Maria Rodrigues, madrasta de Rufino, contou que ainda criança, Rufino mostrava seu interesse pela luta. “Ele assistia vários filmes de luta e ficava brincando de treinar em casa. Colocava uns pedaços de madeira nas mãos pra se equilibrar em cima do muro e ficava chutando. Como se fosse um lutador”, relembra.

Ele saiu da natação e entrou no Kung Fu. Mais uma vez não se adaptou e foi matriculado no judô. Praticou durante um tempo, mas também sentia que não era aquele estilo que procurava. Com 18 anos descobriu o jiu jitsu e foi matriculado na academia do professor Luis Barbosa, que batizou-o de Morceguinho. "Ele treinava todos os dias. Quando tinha competição, Rufino passava três dias só comendo verdura para ficar no peso", lembrou sorridente Roberto.

Saudade

Casado com Karine e pai de Lara, de um ano e oito meses, Rufino era um rapaz tranquilo e cercado por vários amigos. “Eu não sabia que meu filho tinha tantos amigos. Na missa de sétimo dia teve gente que ficou do lado de fora", conrou o pai de Rufino.

O Facebook do atleta mostra o quanto o rapaz era querido, amigos deixaram várias mensagens após a notícia da morte do lutador:

Saudade de vc meu irmão!!! a corrente da nossa familia TOCA DO LUTADOR não vai ser romper nunca!!! osss

Cigano Rodrigues

Estamos ainda sem acreditar, treinar sem vc está cobrando não é a mesma coisa,que vc esteja ao lado de deus Morcego,osssssssssssssssss

Jefferson Feijão Rodrigues Viana

Imagem

Jornal da Paraíba

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