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CONVERSA POLÍTICA

Mortes de lideranças políticas pela Covid-19 e a virada no jogo eleitoral para 2022

A pandemia da Covid-19 levou muitas pessoas queridas, parentes e amigos, mas também lideranças políticas que poderiam fazer a diferença no processo eleitoral deste ano.

Publicado em 02/01/2022 às 14:20


                                        
                                            Mortes de lideranças políticas pela Covid-19 e a virada no jogo eleitoral para 2022
Foto: divulgação

				
					Mortes de lideranças políticas pela Covid-19 e a virada no jogo eleitoral para 2022
Foto: divulgação. Foto: divulgação

A Paraíba vai experimentar uma eleição diferenciada em vários aspectos, devido a uma série de mudanças na legislação eleitoral. Além destas dificuldades, a morte de algumas lideranças políticas em decorrência da Covid-19 também será um componente a mais nesse processo em busca de espaços na disputa eleitoral em 2022.

Um dos grandes nomes da política que partiram este ano, vítima do novo coronavírus, foi o senador José Maranhão (MDB). Ele morreu em fevereiro, aos 87 anos, sem deixar herdeiros políticos.

Liderança maior dos emedebistas, Maranhão poderia ser o fiel na balança na guerra de narrativa e, sobretudo interesses, para a disputa majoritária. Se por um lado tem filiados, como o deputado Raniery Paulino, que projeta a manutenção da aliança com o governador João Azevêdo (Cidadania), há nomes como o do vereador Mikika Leitão que pressiona pela candidatura própria do partido. Neste cenário, sobraria para o senador Veneziano (MDB) encarar a disputa ao governo. Algo que, inclusive, já manifestou interesse.

A questão é que João e Vene encerram 2021 distanciados, apesar de ainda oficialmente aliados. Combinaram um papo após a virada do ano. O atual presidente diz que mesmo querendo o MDB na majoritária, quer ouvir as lideranças do partido e até o fim de janeiro fecha a solução. Se Maranhão já teria resolvido o problema? Dúvidas que ficarão suspensas por culpa da pandemia.

João Henrique

A morte do deputado estadual João Henrique (PSDB), aos 77 anos, em março deste ano, é outra que provocou um ‘furacão’ na vida da família e repercutiu no núcleo político na sua região, em Monteiro, Sertão paraibano.

A deputada federal Edna Henrique (PSDB), viúva do parlamentar, ficou tão triste com a perda que anunciou a retirada da vida pública eleitoral. Não tem interesse em disputar à reeleição em 2022 para a Câmara Federal.

As mudanças nas regras eleitorais, que devem dificultar a eleição também pesaram na decisão. Será difícil os tucanos manterem três cadeiras no legislativo federal, principalmente sem Pedro Cunha Lima como 'puxador de voto', uma vez que ele pretende disputar ao governo no próximo ano.

A manobra do grupo será lançar o filho, Michel Henriques (Republicanos), ao cargo de deputado estadual, como forma de tentar resgatar o espólio eleitoral deixado pelo pai e apoiar o projeto de reeleição do deputado federal Hugo Motta (Republicanos).

Zenóbio

O jogo também ficará mais complicado para a deputada Camila Toscano (PSDB), que perdeu o pai, o ex-prefeito de Guarabira e ex-deputado estadual, Zenóbio Toscano (PSDB). Ele morreu em junho do ano passado, em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), após testar positivo para a Covid-19.

Apesar da referência política paterna, a tucana vem conduzindo bem seu mandato. Assumiu atividades partidárias como protagonista, a exemplo da visita do presidenciável João Dória (PSDB) ao município de Guarabira. Zenóbio, no entanto, era quem tratava das articulações locais, no Brejo e Agreste paraibano, nas disputas eleitorais do seu grupo político. Pode influenciar no resultado final da disputa na Assembleia Legislativa, sobretudo num contexto em que várias lideranças na região têm se articulado em busca de uma cadeira. Ainda mais sem a possibilidade de emplacar coligações partidárias.

Imagem ilustrativa da imagem Mortes de lideranças políticas pela Covid-19 e a virada no jogo eleitoral para 2022

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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