COTIDIANO
Caso Júlia: perícia confirma que corpo encontrado em local apontado pelo padrasto é da adolescente
Corpo deve ser liberado nesta quarta-feira (20).
Publicado em 19/04/2022 às 18:17
O corpo que foi encontrado na última terça-feira (12), na região da Praia do Sol, é o de Júlia dos Anjos Brandão. A perícia do Instituto de Polícia Científica (IPC) confirmou a identidade da vítima nesta terça-feira (19). O corpo da adolescente deve ser liberado para a família nesta quarta-feira (20).
Júlia sumiu no dia 7 de abril, em João Pessoa e a Polícia Civil encontrou o corpo da adolescente na última terça-feira (12), em uma cacimba, que é um pequeno poço, após o padrasto da menina, Francisco Lopes, indicar o local. Ele confessou ter cometido o crime à polícia. O JORNAL DA PARAÍBA não conseguiu contato com a defesa de Francisco.
Segundo informações do titular da delegacia de homicídios da capital, o delegado Rodolfo Santa Cruz, o padrasto foi ouvido pelo delegado Hector Azevedo. Após a confissão, Francisco indicou onde estaria o corpo da menina.
O padrasto da adolescente confessou o crime somente em um terceiro interrogatório, em que também disse que a matou ainda dentro de casa, antes de levar o corpo para o local onde ele foi deixado. Francisco disse ainda que a mãe de Júlia dormia na hora do crime. Há uma suspeita de que ela tenha sido dopada.
Suspeito de abuso sexual
A polícia ainda deve fazer outra indagação a Francisco, que está cumprindo prisão preventiva no Presídio do Róger desde o dia 12 de abril. No novo depoimento, a polícia deve abordar uma suposta confisão de abuso sexual da adolescente cometido pelo suspeito.
Anteriormente, à Polícia Civil, Francisco havia negado os abusos. Mas, de acordo com fontes ouvidas pela TV Cabo Branco, há relatos de que o suspeito Francisco confirmou o crime durante uma audiência de custódia realizada na quarta-feira (13).
De acordo com as fontes que falaram com a TV Cabo Branco no último dia 14, Francisco disse durante a audiência que abusou da menina “três ou quatro vezes”, mas que isso não teria acontecido no dia do crime.
O delegado Rodolfo Santa Cruz não informou quando o depoimento irá acontecer, mas adiantou que deve ser no presídio do Róger.
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