COTIDIANO
Clientes vão até Braiscompany em Campina Grande buscar informações após operação da PF
Empresa é alvo de operação da Polícia Federal que investiga crimes em movimentação financeira.
Publicado em 16/02/2023 às 12:50 | Atualizado em 16/02/2023 às 16:52
Depois da operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (16) por crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais, na sede e em endereços ligados à empresa paraibana Braiscompany, clientes da empresa foram até o local, em Campina Grande, buscar informações.
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Às equipes da TV Paraíba, alguns clientes que estavam de frente à empresa e não quiseram se identificar buscavam informações junto à Polícia Federal. As pessoas buscavam satisfação sobre os valores investidos na "Brais", que prometia rendimentos entre 3% e 10% em cima dos valores investidos.
Depois da operação, um dos clientes relatou que tentou quebrar o contrato que tinha assinado em agosto do ano passado. A quebra seria feita por conta dos atrasos.
Estou na luta. Vim aqui presencialmente para tentar ver o documento e só vou sair daqui com o destrato assinado... Mesmo eles prometendo 30% sobre o capital que investi", afirmou.
O documento ao qual se refere o cliente é justamente o que regulamenta a quebra do contrato entre ele e a empresa.
Outros investidores foram até a empresa apenas para "ver com os próprios olhos" o que estava acontecendo. Ainda segundo a equipe da TV Paraíba, eles foram orientados por advogados a irem até a Central de Polícia Civil de Campina Grande prestar Boletim de Ocorrência.
Operação Halving
A Operação Halving tem o objetivo de combater crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais. Segundo os investigadores, em tese, cometidos por sócios da empresa especializada em criptoativos.
Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campina Grande, João Pessoa e São Paulo. Os alvos são endereços ligados a pessoas da empresa e também as sedes do empreendimento.
Na operação a Justiça Federal tamabém determinou o bloqueio de bens e a suspensão parcial das atividades da Braiscompany. A investigação apura crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais em tese cometidos por sócios empresa especializada em criptoativos.
R$ 1,5 bilhão
A PF informou que aproximadamente R$ 1,5 bilhão em criptoativos foram movimentados nos últimos 4 anos, em contas vinculadas aos suspeitos. Entre eles, o sócio majoritário e responsável pelos negócios, Antônio Ais.
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