A Justiça Federal determinou o bloqueio de bens e a suspensão parcial das atividades da Braiscompany. A informação é da Polícia Federal, que deflagrou hoje a operação Halving. A investigação apura crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais em tese cometidos por sócios empresa especializada em criptoativos.
Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campina Grande, João Pessoa e São Paulo. Os alvos são endereços ligados a pessoas da empresa e também as sedes do empreendimento.
Além disso, dois mandados de prisão temporária também foram expedidos pela Justiça. Os alvos são considerados foragidos, por enquanto, pela PF.
Durante as buscas, vários materiais, documentos e dinheiro foram apreendidos. Alguns volumes estavam escondidos em livros.
O nome da operação é uma alusão ao aumento da dificuldade de mineração do bitcoin, que ocorre a cada 4 anos, período semelhante a ascensão e derrocada do esquema investigado.
Os investigadores estimam que, nos últimos quatro anos, a empresa pode ter movimentado o equivalente a R$ 1,5 bilhão. A Braiscompany vem sendo alvo de denúncias e reclamações, de clientes, há meses.
Acho muito engraçado nessas operações contra esses esquemas de criptoativos. O patrimônio dos investigados costuma estar em imóveis, em automóveis de luxo, em dinheiro vivo ou em contas bancárias. Nunca em criptoativos. Isso é um evidência de que eles mesmos não confiam nas chamadas moedas virtuais. Só os cybertrouxas mesmos.