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PLENO PODER

'Caso Braiscompany': prazo para reclamações no MP termina nesta sexta-feira

Sócios da Braiscompany continuam foragidos após investigação da PF

Publicado em 31/03/2023 às 11:52


                                        
                                            'Caso Braiscompany': prazo para reclamações no MP termina nesta sexta-feira
Sede da Braiscompany, em Campina Grande. Reprodução/TV Paraíba

O prazo estipulado pelo Ministério Público para registro de reclamações de consumidores no 'caso Braiscompany' termina nesta sexta-feira (31). Os relatos podem ser feitos com o preenchimento de formulário online disponibilizado pelo MP-Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba).

Desde o último dia 2 de março, o MP já recebeu aproximadamente 900 reclamações sobre o caso.

Segundo o MP, a partir de amanhã o formulário não estará mais disponível, pois será iniciada uma nova fase da investigação.

Entenda o caso

Em fevereiro deste ano o MPPB instaurou o Inquérito Civil para apurar denúncias de consumidores sobre o descumprimento de contratos celebrados com a empresa de criptoativos “Braiscompany”, com sede em Campina Grande. As informações enviadas ao órgão ministerial estão sendo anexadas ao inquérito civil, que tramita em sigilo.

Entre as medidas adotadas, houve o ajuizamento da Ação Cautelar 0807241-09.2023.8.15.2001, que foi julgada pelo Juízo da 11ª Vara Cível de João Pessoa.

Com a ação judicial, foram concedidas, em parte, medidas de restrições pedidas pelo MPPB, como o bloqueio de valores em contas bancárias e aplicações financeiras e o sequestro de bens em nome da empresa e de seus responsáveis.

Ainda dentro das providências assecuratórias, o Ministério Público apurou a existência de outras contas bancárias em nome da empresa e de sócios. O bloqueio desses valores está sob a análise do Judiciário. Essas medidas visam garantir a reparação dos danos causados aos consumidores.

A investigação na Braiscompany

A operação investiga uma movimentação financeira de R$ 1,5 bilhão feita pela Braiscompany em criptoativos. Dois mandados de prisão foram expedidos tendo como alvos o empresário, Antônio Neto, e a esposa dele, Fabrícia Farias Campos.

Na operação a Justiça Federal também determinou o bloqueio de bens e a suspensão parcial das atividades da empresa. Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campina Grande, João Pessoa e São Paulo.
Imagem ilustrativa da imagem 'Caso Braiscompany': prazo para reclamações no MP termina nesta sexta-feira

João Paulo Medeiros

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