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CONVERSA POLÍTICA

Defesa da ex-diretoras do Padre Zé pede análise do caso na justiça federal por "confusão patrimonial"

O pedido da defesa da ex-funcionárias do apadre Zé foi apresentado à 4 ª Vara Criminal da Capital nesta terça-feira (21).

Publicado em 21/11/2023 às 7:42 | Atualizado em 21/11/2023 às 8:18


                                        
                                            Defesa da ex-diretoras do Padre Zé pede análise do caso na justiça federal por "confusão patrimonial"
Operação cumpre mandados de prisão contra padre Egídio, Jannyne Dantas e Amanda Duarte

A defesa de Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte Silva Dantas, ex-funcionárias do Hospital Padre Zé, solicitou à 4ª Vara Criminal da Capital que o caso delas seja analisado pela Justiça Federal.

Elas são acusadas pelo Gaeco do Ministério Público de participação em um esquema que teria desviado verbas da entidade filantrópica, sob a liderança do então administrador, Padre Egídio de Carvalho.

O advogado Diego Wallace alega que há uma reiterada confusão patrimonial,  apontada inclusive pelo Gaeco, a cerca da utilização de verbas públicas federai, estaduais e municipais pela entidade filantrópica.

Dessa forma, como não é possível promover a "individualização, destinação e aplicação das verbas de origem federal", ele pede pelo reconhecimento da incompetência do juízo que acompanha o caso - atualmente nas mãos do desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba - e que o processo seja encaminhado para uma vara federal.

No domingo (19), a defesa também pediu a revogação da prisão preventiva, determinada na última sexta-feira pelo desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba.

Entenda o caso

Jannyne Dantas e Amanda Duarte foram alvo de mandato de prisão preventiva, no Operação Indignus, na última sexta-feira (17). Elas são acusadas de participação, junto com o Padre Egídio, em um esquema de desvio de recursos no Hospital Padre Zé que chegam a R$ 140 milhões de reais.

Elas foram presas em uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal em Mamanguape, indo em direção para o Rio Grande do Norte.

Após passar por audiência de custódia, ainda na sexta, Jannyne foi conduzida para o presídio Júlia Maranhão, em João Pessoa, e Amanda teve a prisão preventiva convertida em domiciliar por necessidade de prestar cuidados ao filho de 4 meses.

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Imagem ilustrativa da imagem Defesa da ex-diretoras do Padre Zé pede análise do caso na justiça federal por "confusão patrimonial"

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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