COTIDIANO
Ministério Público fecha lan house usada como ponto de prostituição
Polícia prendeu em flagrante uma garota de programa no momento em que ela iniciaria um programa e o dono de uma lan house em Campina Grande.
Publicado em 24/09/2009 às 18:59
Maurício Melo
Com Rebeca Casemiro
Uma operação da Polícia Civil deteve, na tarde desta quinta-feira (24) uma garota de programa e o proprietário de uma lan house em Campina Grande. Os dois foram acusados de agenciamento e exploração da prostituição. As prisões aconteceram depois que usuários do estabelecimento denunciaram o caso ao Ministério Público.
Quem comandou a investigação que culminou na ação de hoje foi o promotor da Infância e Juventude, Herbert Targino. Ele solicitou apoio da Polícia para montar um flagrante e prender os suspeitos. Foram detidos para prestar esclarecimentos Maria da Silva, de 20 anos, e Aldeck Lima da Silva, dono da lan house.
Vizinhos contaram que já haviam reparado na grande movimentação no local, principalmente, nos fins de semana, mas não sabiam exatamente o que acontecia de diferente. Mas, ouvida pela polícia, Maria contou ser profissional do sexo e que utilizava as Internet para combinar programas com clientes. Ela explicou que não tinha Internet em casa e por isso usava lan houses.
Apesar de negar participação na exploração sexual, o estabelecimento de Aldeck tinha cabines que isolavam seu usuário dos demais na lan house. A polícia encontrou marcas nas paredes que indicam que as cabines eram utilizadas como local para fazer sexo, "apesar de não haver camas", como se defendeu o proprietário.
Na ação policial, um investigador se fez passar por cliente e marcou programa com Maria. Como o encontro tinha início pela Internet, com o casal usando as câmeras dos computadores, o policial esperou até que a suspeita tirasse a roupa para, ir até sua cabine e lhe dar voz de prisão. A investigação durou três semanas e um inquérito será aberto para apurar se há a participação de mais alguém no caso.
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