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VIDA URBANA

Passageiros reclamam dos trens sucateados

Locomotivas antigas não suprem necessidades dos passageiros, que reclamam dos atrasos e má conservação dos trens urbanos.

Publicado em 28/08/2012 às 6:00


Atrasos e má conservação dos trens são as principais queixas dos usuários do sistema ferroviário que integra a Região Metropolitana de João Pessoa. Locomotivas e vagões passam por reparos periódicos para continuarem atendendo à rede, mas não suprem as necessidades dos passageiros. De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos da Paraíba (CBTU/PB), os problemas têm prazo para acabar e devem ser solucionados dentro de 18 meses, com a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

O fluxo diário de passageiros transportados pelos trens urbanos na Capital e sua periferia vem diminuindo a cada ano. Em 2010, circulavam mais de 13 mil passageiros enquanto a média atual é de dez mil e continua decrescendo. Nem o baixo preço da tarifa – que é de R$ 0,50, em contraste aos R$ 2,20 cobrados pelo acesso aos ônibus – serve de atrativo para a adesão da população ao transporte ferroviário.

“Os trens são muito velhos, enferrujados, às vezes tem problema na trava das portas. Acho que essa questão da segurança assusta um pouco. O visual acabado também afasta o povo, muita gente nem sabe que esses trens ainda funcionam”, comenta a empregada doméstica Zilvânia Silva, que mora em Bayeux e trabalha em João Pessoa. Para ela, a única vantagem de andar de trem é a velocidade. “Andar de trem é mais rápido que ônibus. Claro, isso quando não quebra”, observa.

A estudante Cilene Martins compartilha da mesma opinião. O sucateamento dos veículos é o principal motivo para a queda no fluxo de passageiros. Ela frequentemente viaja pelo trecho entre as estações do Varadouro, em João Pessoa e Jacaré (Cabedelo) e reclama dos atrasos. “Muitas vezes o trem quebra e atrasa tudo, a gente fica mais de uma hora esperando na estação e, dependendo do horário, termina perdendo o ônibus que iria pegar no destino final”.

As quatro locomotivas que trafegam pelos 30 quilômetros de trilhos que interligam os municípios de Santa Rita, Bayeux, João Pessoa e Cabedelo fazem esse mesmo percurso há seis décadas. De acordo com o superintendente da CBTU na Paraíba, Lucélio Cartaxo, os vagões passam por constantes reparos.

“Temos uma oficina em Cabedelo que está sempre trabalhando na recuperação dos trens e também contamos com agentes de segurança dentro dos vagões para manter a ordem. Entretanto, a reabilitação total dos veículos é impossível, pois estamos falando de trens com mais de 60 anos de funcionamento”, afirma.

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Jornal da Paraíba

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