Hulk defende Felipão, mas admite fracasso

A campanha da Seleção Brasileira na Copa do Mundo ainda não saiu da cabeça dos jogadores. De volta a Campina Grande, sua terra natal, onde participou da doação da camisa do Brasil, a de número 7, ao Museu de Arte Popular, o atacante do Zenit São Petesburgo, da Rússia, reconheceu durante entrevista coletiva que o time foi uma decepção no Mundial.

A equipe de Felipão foi eliminada nas semifinais do Mundial para a Alemanha, em uma goleada por 7 a 1. Na disputa do terceiro lugar, voltou a perder. Desta vez para a Holanda, por 3 a 0.

“Realmente, foi uma decepção para nós. Principalmente porque jogávamos em nosso país, onde a torcida nos apoiou na busca do hexa. Infelizmente não fomos campeões, porque não fomos bem. Assumimos nossos erros. Mas eu posso dizer, também, que nem tudo foi perdas. Tivemos vitória também, com a conquista da Copa América aqui”, comentou o atacante.

Hulk fez questão de ressaltar que a contusão sofrida por Neymar na partida contra a Colômbia, que classificou a seleção para semifinal, abalou o grupo.

“A gente ficou triste pelo Neymar. O jogo estava caminhando para o final, quando ele acabou sofrendo aquela contusão.

Todo mundo ficou triste. Isso certamente abalou o grupo para a partida seguinte contra a Alemanha. Mas, como disse anteriormente, não fomos campeões porque não merecemos”, pontuou.

Sobre o futuro na nova etapa da Seleção, Hulk disse que espera estar novamente no grupo que vai disputar a Copa de 2018, na Rússia.

“Acredito que fiz o melhor pela seleção. Por isso, espero ser lembrado por aqueles que vão formar a nova comissão técnica, para estar na Copa de 2018 na Rússia”, enfatizou.

Sempre presente nas convocações de Felipão, que acabou sendo demitido após o fracasso do Mundial, o atacante Hulk defendeu que o novo treinador da Seleção seja daqui mesmo do país.

“O Felipão fez história na Seleção. Ganhou um Mundial, a Copa América. Infelizmente não conseguiu o hexa agora. Agora quanto ao seu substituto, eu acredito que ele seja brasileiro.

Veja que a Alemanha, que ganhou o título, a Itália, a Argentina e o Brasil sempre são comandados por treinadores de seus países".