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VIDA URBANA

Simed denuncia redução de médicos do 'Arlinda Marques'

Secretaria de Saúde teria acabado com com o quadro extra de médicos da unidade aumentando espera do atendimento, diz sindicato.

Publicado em 05/04/2013 às 6:00


A quantidade de médicos que atendem no ambulatório do Hospital Infantil Arlinda Marques caiu de seis para quatro profissionais. A informação é do Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed), que denuncia que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) teria acabado, desde o dia 1º de abril deste ano, com o quadro extra de médicos que atuava na unidade hospitalar, aumentando o tempo de espera para crianças e adolescentes serem atendidas. A direção do hospital nega a diminuição do número de profissionais médicos em serviço, mas a população reclama da demora para ser consultada.

Segundo o presidente do Simed, Tarcísio Campos, até o final de março deste ano, o ambulatório do Arlinda Marques contava com quatro pediatras em regime de plantão mais o reforço de dois pediatras que faziam parte do quadro extra. “O objetivo de manter o quadro extra era reduzir o tempo de espera de crianças que precisavam de atendimento”, explicou o presidente do Simed. Ele acrescentou ainda que devido ao fechamento dos hospitais Santa Paula, em João Pessoa, e o João Soares, em Santa Rita, aumentou a procura pela assistência no Arlinda Marques. No ambulatório do Arlinda Marques é realizado o prontoatendimento de crianças e adolescentes que precisam de consulta médica e também necessitam ficar em observação.

A diretora administrativa do Arlinda Marques, Aline Neri, nega mudanças no quadro de médicos. “O atendimento continua normal. Desconheço a informação de redução no quantitativo médico”, afirmou a diretora. Acrescentando que o atendimento segue diariamente de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 19h. Em média, entre 200 a 250 pessoas são atendidas por dia no ambulatório.

A diretora explicou ainda que o Hospital Infantil João Soares já foi reaberto e o Hospital do Valentina Figueiredo, em João Pessoa, também passou a atender crianças, o que regularizou o atendimento no Arlinda Marques, que é voltado para prestar atendimento de média e alta complexidade.

Apesar da negativa da direção do hospital, ontem à tarde, usuários reclamaram do tempo de espera por atendimento. “Os médicos daqui sumiram”, disse Janilda Alves enquanto esperava a vez para passar pela pediatra. “Cheguei de uma hora da tarde para conseguir pegar uma ficha para meu filho de apenas dois anos que está com febre. Quando foi às 16h fui informada que a médica tinha faltado e minha consulta foi remarcada para as 17h30”, declarou.

No final da tarde ainda estavam várias mães aguardando levar o filho pequeno para ser consultado. “Meu filho de apenas um ano e seis meses já passou por três médicos, aguardo o resultado de um exame para mostrar ao médico e ver se ele vai ficar internado. Cheguei às 7h e ainda não sei o que ele tem”, contou um das mulheres que estava no ambulatório e preferiu não se identificar.

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Jornal da Paraíba

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