COTIDIANO
Suspeitos de integrarem grupo de extermínio de gays são presos
Segundo a polícia, as vítimas eram agredidas e degoladas, depois era feita uma cruz nas costas com uma faca.
Publicado em 26/08/2015 às 10:19
Dois vigilantes de rua foram presos nesta quarta-feira (26), durante uma operação da Polícia Civil, por suspeita de integrar um grupo de extermínio que já teria cometido pelo menos três assassinatos, entre eles a morte de dois homossexuais. As prisões aconteceram na cidade de Sertãozinho, Agreste paraibano. Segundo a polícia, os crimes eram cometidos com requintes de crueldade.
Segundo o delegado Walber Virgolino, titular da Delegacia de Guarabira, responsável pela ação, os vigilantes de rua se articularam formaram um grupo de extermínio e uma pequena milícia. O último homicídio do grupo foi cometido na noite do domingo (23), mas o corpo foi encontrado na segunda-feira (24).
Os crimes eram cometidos com requintes de crueldade, as vítimas eram agredidas e degoladas, depois era feita uma cruz nas costas. “Foi uma ação muito importante no combate ao crime, pois freia um grupo criminoso que vem agindo desde 2014, amedrontando os homens de bem e confrontando o Estado. As ações vão continuar”, afirmou Virgolino. De acordo com o delegado, a polícia continua na busca do restante do bando.
Os presos durante a operação intitulada de 'Papa-sereno' foram Augusto César Santos Nascimento, de 22 anos; e Wellington Campelo Silvestre Silva, de 33 anos. Além do assassinato do último domingo, a polícia já tem informações que eles seriam responsáveis por uma morte em março e outra em 2013.
Faca apreendida pela polícia era usada para desenhar cruz nas costas das vítimas em ritual de tortura. (Foto: Walber Virgolino)
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