COTIDIANO
Acusado de morte de defensora passa a noite na Central de Polícia
Psicólogo Eduardo Henrique não deve ser transferido da carceragem onde está esta noite e advogado afirmou que só entra com pedido de habeas corpus na terça.
Publicado em 25/01/2010 às 18:35
Da Redação
O psicólogo Eduardo Henrique Parede do Amaral, de 32 anos, indiciado pelo acidente que matou a defensora pública Fátima Lopes no último domingo (24), deve passar a noite na Central de Polícia. Segundo informações da Polícia, em virtude de não haver chegado nenhum pedido de transferência até o fim da tarde, ele só sairia em caso de habeas corpus.
No entanto, o Paraíba1 entrou em contato com o advogado de Eduardo, Abraão Beltrão, que disse ainda não saber qualjuiz ficaria encarregado do processo e por isso só deveria dar entrada com o pedido de habeas corpus na manhã da terça-feira. Assim, o psicólogo deve mesmo passar a noite na Central de Polícia.
Acusado de homicídio doloso, Eduardo foi interrogado na manhã desta segunda-feira (25) na 10ª Delegacia Distrital, em Tambaú, onde confessou que havia bebido um pouco, mas não estaria embriagado. Em seguida foi conduzido para uma cela especial da carceragem da Central de Polícia por ter ensino superior completo.
As declarações sobre o depoimento do motorista da caminhonete envolvida no acidente foram divulgadas pelo advogado do acusado, Abraão Beltrão.
Acidente
O acidente aconteceu na manhã do domingo (24), quando a defensora Fátima, de 55 anos, e o marido dela, Carlos Marinho Correia Lima, de 59 anos, seguiam do bairro de Miramar para uma missa. Eles estavam em um carro na rua João Domingo, quando cruzaram a avenida Epitácio Pessoa.
Segundo provas testemunhais apuradas pelo delegado, Eduardo Parede estaria dirigindo a mais de 100 km/h na avenida e já teria ultrapassado um sinal vermelho em frente ao Supermercado Extra, no Bairro dos Estados.
Mais adiante, ele teria novamente feito a manobra proibida em alta velocidade no sentido Centro-Praia e atingido o veículo da defensora, provocando uma forte batida seguida de capotagem.
Fátima Lopes morreu a caminho do Hospital de Trauma. Já o marido, sobrevivente, foi encaminhado para o Hospital da Unimed e apresenta estado de saúde regular. Ele também deverá ser ouvido pelo delegado Francisco Deusdedit.
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