Presídio do Róger inaugura pavilhão para presos da Lei Maria da Penha

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, o pavilhão específico vai abrigar apenas réus primários, ou seja, aquela pessoa que cometeu um delito, mas não tem passagem pela polícia. “A gente tem que diferenciar o criminoso e o marginal. Criminoso é aquele que cometeu algum tipo de crime, a exemplo de crime de trânsito ou contra a Lei Maria da Penha, e o marginal é aquele que usa o crime como meio de vida. Então a gente está tentando e conseguindo separar essas pessoas para evitar que as que são criminosas hoje se tornem marginais através do convívio com essas pessoas que têm como o meio de vida o crime", explicou o secretário da Administração Penitenciária, Wallber Virgolino.

O pavilhão foi construído utilizando apenas mão de obra dos apenados do próprio presídio.

Em 2013, o presídio inaugurou um pavilhão exclusivo para LGBT, para evitar violência psicológica, sexual e física a presos gays, lésbicas, transexuais, transgêneros e travestis.

Já em 2011, após a realização de um mutirão carcerário que constatou que a unidade não tinha condições mínimas para acomodar os presos e apresentava superlotação, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pediu o fechamento do presídio, o que nunca aconteceu.