EDUCAÇÃO
Equipe UFCG vai ministrar cursos de purificação de água no Haiti
Missão dos pesquisadores da UFCG será ministrar cursos de capacitação em tratamento e purificação de água. País foi arrasado por um terremoto em janeiro deste ano.
Publicado em 25/03/2010 às 10:50
Da UFCG
Como parte da ajuda humanitária brasileira ao Haiti - arrasado por um terremoto de 7 graus na Escala Richter, em 12 de janeiro deste ano – a Agência Nacional de Águas (ANA) convidou o Laboratório de Dessalinização da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) para participar de um programa de cooperação técnica, ministrando cursos de capacitação em tratamento e purificação de água, atendendo à população das áreas afetadas pela catástrofe.
O plano de trabalho foi elaborado e encaminhado à ANA na quarta-feira (24) pelo coordenador do Laboratório de Referência em Dessalinização (Labdes), professor Kepler França. “A UFCG contribuindo com sua tecnologia para restauração de um país combalido em sua infraestrutura e com índice de pobreza exorbitante, onde outros organismos mundial de ajuda solidária se engajam – repercutindo nossos estudos -, além do reconhecimento científico, traz orgulho pela participação social”, comentou o pesquisador.
A expectativa da UFCG é quanto ao cronograma de atividades que será desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente e quando os professores e técnicos embarcarão em missão ao Haiti.
Labdes
Vinculado à Unidade Acadêmica de Engenharia Química, do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT), o Laboratório de Referência em Dessalinização foi criado pela Secretaria de Recursos Hídricos (SRH) do Ministério do Meio Ambiente para coordenar tecnicamente o Programa Nacional de Dessalinização.
Seus pesquisadores já implantaram sistemas de dessalinização via osmose inversa em vários lugares, a exemplo de Fernando de Noronha e da ilha de Cabo Verde, na costa africana. Há cerca de dois anos, garantiram o suprimento de água potável aos cerca de 700 moradores da Vila de Sucuriju, no extremo leste do Amapá.
“Os habitantes da comunidade estavam ameaçados com a falta de água potável devido às alterações do nível das marés, que tornaram salobras as águas do rio que banha a localidade”, explicou o pesquisador.
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