VIDA URBANA
Cirurgiões voltam ao trabalho, mas efetivos devem entrar em greve
Cirurgiões do Trauma, que estavam parados há uma semana, vão renovar o contrato de seis meses com o Governo. Os 280 médicos do hospital têm indicativo de greve para segunda.
Publicado em 03/06/2011 às 14:53
Da Redação
Os 23 cirurgiões do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, que estão com as atividades paralisadas há uma semana, decidiram voltar ao trabalho na noite desta sexta-feira (3). A decisão foi tomada em uma reunião no Conselho Regional de Medicina (CRM) nesta tarde, que reuniu 30 médicos, o Sindicato dos Médicos (Simed), a Cooperativa dos Cirurgiões, a Associação Médica e o próprio CRM.
Segundo o presidente do Simed, Tarcísio Campos, a medida foi tomada a pedido da população, para que não fique desassistida, já que os 15 cirurgiões efetivos estão fazendo uma paralisação de advertência nesta sexta. Os médicos da cooperativa vão assinar um contrato com o Estado que dura seis meses, mas os 280 médicos concursados do Trauma, de várias especialidades, vão realizar uma assembleia com indicativo de greve na próxima segunda-feira.
Os concursados não aceitam a redução de salário que receberam e já afirmaram que vão recorrer ao Ministério Público do Trabalho para exigir que a direção do Trauma realize concursos no prazo de um mês.
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