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COTIDIANO

PB1 descumpre lei e policial é enterrado sem presença de filho

Filho de Gerônimo Luiz Xavier, baleado na quarta-feira, está preso no PB1 e teve pedido de ser escoltado ao velório do pai negado. Presídio descumpre Lei Federal.

Publicado em 14/08/2015 às 10:45

Foi enterrado na manhã desta sexta-feira (14), o sargente reformado da Polícia Militar Gerônimo Luiz Xavier, baleado na cidade de Bayeux na quarta (12). A família do policial adiou o funeral por um dia e solicitou uma autorização judicial para que seu filho, que está preso na penitenciária Dr. Romeu Gonçalves de Abrantes, o PB1, pudesse comparecer ao serviço em um cemitério do município.

A presença de detentos em serviços fúnebres de parentes é permitida pela lei federal de nº 7.210, de 11 de julho de 1984. Conhecido por Lei das Execuções Penais, o texto estabelece no artigo 120 que os condenados em regime fechado pode4m obter permissão de saída sob escolta no caso de "falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão".

A família da vítima alegou ter posse de uma ordem judicial que garantia a presença de Gerônimo Luiz Xavier Filho no enterro do pai. O pedido, entretanto, foi negado pela juíza Andréa Arcoverde Cavalcanti Vaz, que alegou que a liberação do presidiário envolvia problemas logísticos e poderia resultar em perigo para a sociedade.

O JORNAL DA PARAÍBA tentou contato com o PB1 para comentar o caso, mas ninguém da direção do presídio foi encontrado. A reportagem tentou contactar também o Gerente Executivo do Sistema Penitenciário, Major Sérgio Fonseca, mas as ligações não foram atendidas.

Relembre o caso

Gerônimo Xavier, que tinha 52 anos, foi baleado quando chegava em casa na última quarta. O sargento chegou a ser socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com a família da vítima, Gerônimo trabalhava atualmente como taxista. A suspeita dos parentes é que ele tenha seido morto por um albergado que o vinha ameaçando há um tempo.

[ERRATA: Na primeira versão desta matéria, o JORNAL DA PARAÍBA afirmou que a penitenciária PB1 descumpriu a lei nº 7.210 ao não permitir a saída do detento. A lei estabelece, entretanto, que o direito à liberação sob escolta é condicionado a uma decisão da Justiça, que não foi concedida].

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Jornal da Paraíba

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