ECONOMIA
Circuito pode ser aplicado na saúde
Circuito integrado tem como objetivo comprimir sinais biológicos e imagens, auxiliando os médicos a um diagnóstico preciso.
Publicado em 28/03/2012 às 6:30
O desenvolvimento dos chips e a capacitação de mão de obra especializada para a produção dessa tecnologia é uma iniciativa do programa Brazil-IP, que existe desde 2003 e conta com 16 universidades públicas participantes, sendo seis delas somente da região Nordeste. São 32 IP-Cores (chips) projetados nos últimos nove anos.
Nessa segunda fase do programa seis chips foram projetados, entre eles o Biological Signals and Medical Images Lossless Compressor (BSMILC) desenvolvido por estudantes e professores do curso de Ciências da Computação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Esse circuito integrado tem como objetivo comprimir sinais biológicos e imagens médicas sem perdas, auxiliando os médicos a um diagnóstico mais preciso.
O professor José Antônio, coordenador da pesquisa na UFPB, explica que o chip comprime os sinais emitidos pelo paciente e consegue armazenar mais dados, permitindo ao médico identificar mais detalhadamente as anomalias.
A pesquisa desse chip começou desde 2008 e o próximo passo, segundo o professor, será agregar outros hardwares e buscar incentivos para utilizar o chip na fabricação de equipamentos médicos portáteis.
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