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VIDA URBANA

Justiça regulamenta prática da acupuntura

Decisão está valendo desde o último dia 3 de abril e pegou de surpresa profissionais que utilizavam a técnica em seus pacientes

Publicado em 29/04/2012 às 8:00


A acupuntura no Brasil passou a ser praticada exclusivamente por médicos. O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região acatou recurso do Conselho Federal de Medicina (CFM), decidindo pela proibição do exercício da acupuntura por quaisquer profissionais da saúde que não tenham formação em faculdades de medicina.

A decisão está valendo desde o último dia 3 de abril e pegou de surpresa profissionais que utilizavam a técnica em seus pacientes, como psicólogos, terapeutas, fisioterapeutas e farmacêuticos.

Na Paraíba, a situação se complicou ainda mais para os pacientes que utilizavam a acupuntura como medicina alternativa e como forma de tratamento e prevenção de doenças. Isso porque faltam especialistas médicos acupunturistas e, para garantir o tratamento, eles têm que recorrer a profissionais de outras áreas sem formação em medicina, como agora determina a lei.

Ainda concluindo o curso de Medicina, a fisioterapeuta Keyla Dantas Cavalcanti é uma das poucas especialistas em acupuntura em João Pessoa. Há mais de 10 anos ela atua em uma clínica da família aplicando a técnica milenar chinesa de acupuntura e de auriculopuntura, mas agora estaria impossibilitada de praticar a técnica. “Pelo visto, resolvi estudar medicina na hora certa, pois agora, que está proibida para profissionais que não são médicos, eu estaria impossibilitada de clinicar, mas termino o curso em um mês”, afirmou.

Mesmo ainda não estando amparada na lei, Keyla Dantas Cavalcanti defende que o procedimento deva ser realizado exclusivamente por médicos formados e especializados na técnica de aplicação de agulhas. “Mesmo que a pessoa tenha feito o melhor curso de acupuntura e domine inteiramente a técnica, há certos diagnósticos ou sugestões de exames que só podem ser percebidos por um médico e isso é arriscado”, disse.

Opinião diversa tem a psicoterapeuta e acupunturista paraibana Tarsila Dantas, que faz parte da Federação Mundial de Medicina Chinesa. Segundo ela, que concluiu especialização na China e atua associando a técnica chinesa com as sessões de terapia, foi um equívoco comparar a medicina ocidental com a medicina oriental. “A forma de ver o adoecimento e a forma de ver o corpo humano e seu funcionamento, realmente não tem quase nada que coincida com o tratamento e diagnóstico médico. Como a ténica também não apresenta contraindicação ou efeito colateral, ela não deve ser restrita a nenhuma profissão”, disse.

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Jornal da Paraíba

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