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VIDA URBANA

PB registra 23 internações por gripe

Para combater a doença, Secretaria Estadual de Saúde começa no próximo dia 22 Campanha Nacional contra a gripe.

Publicado em 03/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 16/01/2024 às 15:21

No ano passado, 23 pessoas foram internadas em decorrência de gripe nos hospitais públicos da Paraíba e com suspeita do tipo Influenza A (gripe A). Deste total, duas pessoas receberam o diagnóstico positivo para a doença, conforme informações do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Para combater a doença, no próximo dia 22 começará a Campanha Nacional contra a gripe e a expectativa é que 946.099 mil pessoas sejam imunizadas na Paraíba.

Segundo a chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas da SES, Anna Pachá, este ano foram notificados quatro casos suspeitos da gripe A. Após exames, os casos foram descartados. Ela explicou que, “as notificações são realizadas para os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), portanto só são pacientes hospitalizados”, informando ainda que os casos de gripe em que os pacientes precisam de internação afetam geralmente pessoas na faixa etária entre 40 e 50 anos.

Aos 68 anos, o aposentado Manoel Inácio da Silva revela que sempre participa da campanha e acha importante a participação dos idosos, um dos grupos prioritários para receber a dosagem preventiva. “Sempre que tenho um resfriado procuro logo um médico para não ficar uma coisa mais grave, né. No tempo das vacinas, sempre vou no posto de saúde”, completa.

Outro grupo prioritário da campanha do Ministério da Saúde (MS) são as crianças. Este ano, a novidade é que a faixa etária foi estendida até os cinco anos. Portanto, crianças de seis meses até esta idade devem ser imunizadas. A dona de casa Edvânia Cândido tem três filhos com essa faixa etária. Com os cartões de vacinação em dia, a mãe conta que não vai deixar de levar as crianças para receber a vacina.

“Até hoje, eles nunca griparam. Quando começam a espirrar, eu já levo no posto, porque a gente não pode deixar para depois, né?!”, disse a dona de casa. Além das crianças, integram esse grupo pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação.

De acordo com o Ministério da Saúde serão enviadas para a Paraíba 1.021.790 dosagens da vacina. A chefe do Núcleo de Imunização da SES, Isiane Queiroga, informou que as dosagens serão distribuídas nos 2.370 postos de saúde localizados nos municípios. No dia 26 deste mês será o “Dia D” de mobilização da campanha, que segue até 9 de maio.

FORTALECER A IMUNIDADE É UMA FORMA DE PREVENÇÃO

O vírus influenza pode ser transmitido por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar, mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). Além da vacinação, para prevenir a doença ou evitar as formas mais graves, os especialistas indicam hábitos simples para fortalecer a imunidade, como a ingestão de alimentos ricos em vitamina C.

Segundo o infectologista Evanízio Roque, “a vacina melhora a imunidade do paciente e a pessoa fica resistente ao vírus transmissor da gripe A”. O médico acrescenta ainda que o grupo prioritário de crianças, indicado pelo Ministério da Saúde (MS), está entre o público mais vulnerável à doença. “É importante que a pessoa tome a vacina, ande bem agasalhado, quando ficar molhado de chuva imediatamente troque a roupa. Além da ingestão de sucos e frutas com vitamina C e realização de atividades físicas”.

O Ministério da Saúde lembra ainda que a vacina contra a gripe não é capaz de eliminar a doença ou impedir a circulação do vírus. Mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe, especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações, devem procurar o médico, particularmente durante o período de maior circulação viral, entre os meses de junho e agosto.

Ainda segundo informações do Ministério, após a aplicação da vacina podem ocorrer, de forma rara, dor no local da injeção, eritema e induração. São manifestações consideradas benignas, cujos efeitos passam em até 48 horas. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

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Jornal da Paraíba

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