ECONOMIA
Sebrae cria 1º E-commerce
Epresários poderão vender seus produtos em todo o território nacional, por meio de loja virtual disponibilizada pelo Sebrae.
Publicado em 29/08/2012 às 6:00
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) criou o projeto 1º E-commerce, que disponibilizará uma loja virtual para que empresários possam vender os produtos on-line.
De acordo com o Sebrae, o empresário terá a oportunidade de vender os produtos em todo o território nacional, sem a necessidade de ter filiais ou lojas em vários lugares.
O projeto é uma parceria com o MercadoLivre, empresa de tecnologia considerada líder em comércio eletrônico (e-commerce) na América Latina. O Sebrae garante que, em um só ambiente, os empresários poderão montar uma vitrine on-line e fazer transações, como pedidos de compra, pagamento e controle de vendas. O aplicativo permite que a loja virtual seja customizada, ou seja, o dono poderá fazer personalizações em quatro modelos de loja.
A utilização, porém, tem um custo, embora o Sebrae informe que, no primeiro momento, serão oferecidos três anúncios grátis na página principal do MercadoLivre e bônus de R$ 250,00 para anunciar o produto por meio de links patrocinados - que levam às páginas de anunciantes. Há ainda a possibilidade de integração da loja com a rede social Facebook.
O Sebrae informou ainda que o serviço de criação da página é gratuito, mas a cada venda concretizada serão cobrados 4,99% sobre o valor pago pelo cliente, referentes aos custos de transações financeiras.
Os pagamentos poderão ser feitos por meio de cartões de crédito e boleto bancário, com certificação de segurança para dar garantia ao pequeno e médio empreendedor.
O Sebrae e o MercadoLivre garantem que os empresários interessados no projeto serão capacitados. O Sebrae também garante que não irá repassar recursos financeiros para o Mercado Livre.
De acordo com o portal eCommerceOrg, o número de brasileiros com mais de 16 anos e com acesso à internet, em janeiro deste ano, chegava a 79,9 milhões. O faturamento anual, em 2011, nesse tipo de transação, ficou em R$ 18,7 bilhões ante R$ 14,8 bilhões em 2010. Os dados não consideram a venda de automóveis, de passagens aéreas e os leilões on-line.
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