Invasões complicam o problema

Em situação um pouco mais complicada vive a dona de casa Jucimere Sales, que mora há dois anos em uma casa que ocupou, com o esposo e uma filha, na rua Dulce Pessoa Ramalho, 200, no Conjunto Cidade Verde. Inicialmente a família morava de aluguel em outra casa por trás do que atualmente residem.

“Quando o aluguel aumentou, ficamos sem saída. Sempre via a casa abandona, cheia de lixo e mato até o telhado, pensávamos até que não tinha dono. Não tivemos escolha e invadimos mesmo”, comentou.

Depois que reformaram o imóvel, consertando o encanamento, piso, portas e janelas que estavam todos depredados pela ação do tempo, a proprietária de direito reivindica o imóvel.

“Colocamos a encanação e regularização na Cagepa, que era um 'gato', pagamos a dívida de luz e depois que estava tudo organizado ela quer que eu saia da casa”, comentou.

Segundo a presidente da Companhia de Habitação Popular do Estado, a situação da dona de casa é similar a de muitas outras famílias. “Estamos trabalhando para oferecer moradia a essas pessoas, mas é um processo demorado. Não podemos dizer que será daqui a um mês ou mais”, afirmou Emília Correia Lima.