icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Cesta de João Pessoa cai 3,48%

Apesar da queda em julho, cesta básica em João Pessoa acumulou a segunda maior elevação nos últimos sete meses, de acordo com o Dieese.

Publicado em 07/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 15:20

Em julho, João Pessoa apresentou a terceira maior queda da cesta básica do ano (-3,48%), mas no acumulado dos últimos sete meses a capital paraibana ocupa ainda a segunda maior elevação (15,85%) entre as 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Custando R$ 275,54, a cesta ficará na sétima colocação no ranking do país.

No mês passado, todas as capitais analisadas no estudo do Dieese apresentaram queda no preço da cesta básica. A última vez que ocorreu este recuo generalizado foi em maio de 2007.

Em João Pessoa, os itens que puxaram a queda foram o tomate (-19,93%), banana (-6,53%) e feijão (-5,56%). Os produtos alimentícios essenciais que apresentaram aumento foram o leite (1,03%), o pão (1,01%) e a carne (0,84%).

TENDÊNCIA DE QUEDA

O supervisor técnico do Dieese-PB Renato Silva afirmou que a tendência é de que os itens que compõem a cesta básica continuem sofrendo redução em seus preços com as chuvas que estão chegando em algumas regiões do Estado.

“À medida que a safra de alguns produtos forem sendo repostas, é possível que haja redução no valor de alguns produtos. No início do ano é comum observar alta de preços por conta da quebra da safra, mas isso vai mudando no segundo semestre do ano”, afirmou.

De acordo com Renato Silva, um dos itens que deve apresentar valor mais baixo é o açúcar, já que as usinas recomeçam a moagem este mês. O preço do arroz e do feijão, segundo ele, também deve cair. As outras quedas no valor dos insumos essenciais foram verificados em maio (-1,51%) e junho (-0,39%) em João Pessoa.

Mesmo com esta queda do preço da cesta em julho, Renato Silva lembra que a capital paraibana está na sétima colocação entre as cestas com menor custo. Em janeiro, a cidade registrava a segunda cesta mais barata do país.

“Aracaju, Natal e João Pessoa estavam entre o menor valor da cesta entre as capitais pesquisadas. Mas com a quebra da safra por conta da estiagem, muitos itens foram sofrendo grande alta”, afirmou.

Renato Silva informou ainda que nos últimos sete meses o feijão apresentou alta de 34,09% e a farinha 60,17%. Já nos últimos 12 meses a farinha aumentou 134%, a banana 106,9% e o leite 24,47%. Segundo o supervisor técnico do Dieese-PB, a partir de agora espera-se que estes valores voltem à média normal do mercado.

NO PAÍS

Os preços de produtos da cesta básica caíram em todas as 18 capitais acompanhadas mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para a realização da Pesquisa Nacional da Cesta Básica.

As maiores quedas registradas nos preços médios do conjunto de gêneros alimentícios essenciais foram registradas em Brasília (-8,8%), Florianópolis (-7,6%), Porto Alegre (-7%) e Goiânia (-7%).

Já as menores variações ocorreram em Salvador (-0,1%), Vitória (-1,5%) e Manaus (-1,8%). No acumulado do ano entre janeiro e julho, apenas Florianópolis apresentou recuo no preço da cesta (-2%).

Nas demais 17 localidades houve alta, com destaque para as capitais do Nordeste, Região que atravessa período de forte seca. A maior alta foi de Aracaju (17,3%) e segundo em João Pessoa (15,8%). As cidades Salvador (14,3%), Natal (13,3%) e Recife (12,4%) completam.

MÍNIMO DEVERIA SER DE R$ 2.750

O Dieese calculou que o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência seria de R$ 2.750,83, ou seja, 4,06 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678,00. Os cálculos são feitos com base no custo apurado para a cesta de São Paulo.

Em junho, o mínimo necessário era maior e equivalia a R$ 2.860,21, ou 4,22 vezes o piso vigente. O trabalhador pessoense, cuja remuneração equivale ao salário mínimo em vigor, necessitou cumprir em julho uma jornada de 89 horas e 24 minutos para comprar os mesmos produtos que, em junho de 2013, exigiam a realização de 92 horas e 38 minutos.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp