BICHOS
Cobra do tipo jiboia arco-íris é encontrada no quintal de uma casa, em Cabedelo
Serpente foi encontrada por cachorros da raça dachshund, que ficaram latindo e, por causa disso, a cobra se acuou ao pé de um cajazeiro.
Publicado em 29/07/2022 às 11:31
Uma cobra do tipo jiboia arco-íris foi encontrada no quintal de uma casa, na noite desta quinta-feira (28), no centro de Cabedelo, na Paraíba. A Guarda Ambiental foi chamada pelos donos da casa. A serpente foi recolhida e ninguém ficou ferido.
O irmão do dono da casa, Igo Viana, informou que a cobra foi encontrada primeiro por cachorros da raça dachshund (salsichinhas), que ficaram latindo e, por causa disso, a cobra se acuou ao pé de um cajazeiro.
“Meu irmão foi até o quintal com o filho e tomaram um susto pois nunca havia aparecido uma desse tipo por aqui. Ela era mansa e ficou quietinha até o resgate. Nós fizemos o que é certo, não é pra maltratar e nem manusear animais silvestres sem ter conhecimento”, confirmou.
Casos de picada de cobra
O aparecimento de cobras em regiões urbanas e rurais têm consequências percebidas, também, nos hospitais da Paraíba. No Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, em apenas dois dias, quatro pessoas foram atendidas vítimas de picada de cobra.
Segundo a unidade de saúde, três pessoas das cidades de Piancó, Remígio e São João do Tigre, deram entrada na quinta-feira (28). Na madrugada da sexta-feira (29), um idoso da cidade de Alcantil também chegou ao Trauma após sofrer uma picada de cobra.
As vítimas são dois homens e duas mulheres, e todas foram picadas por cobras jararacas.
O que fazer
A médica Germínia Venâncio explicou que, em casos como estes, as vítimas devem ser atendidas o mais rápido possível.
Quanto antes ele puder vir ao nosso serviço, melhor, para que a gente possa fazer exames laboratoriais e administração do soro”, explica.
As vítimas não devem realizar nenhum procedimento de emergência antes de ter atendimento médico. No Trauma de Campina Grande, há soro específico para tratamento de acidentes envolvendo animais peçonhentos.
“Nós não indicamos o uso de torniquetes, garrotes, e se colocar algo no local. Alguns pacientes até chegam a consumir bebidas alcoólicas para cortar o veneno, mas isso é uma fantasia, e dificulta até a avaliação médica desse paciente”, orienta a médica.
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