COTIDIANO
Abrigo é desativado e adolescentes são transferidos para Lar do Garoto
Abrigo para adolescentes infratores é desativado devido condições precárias do lugar, os internos foram tran sferidos para outra unidade.
Publicado em 02/12/2011 às 6:30
O abrigo provisório para adolescentes infratores de Campina Grande foi desativado ontem pela Fundação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente da Paraíba (Fundac). Todos os oito internos que estavam no abrigo foram transferidos ainda pela manhã para o Lar do Garoto, em Lagoa Seca. Agora, eles estão instalados numa área reservada, sem contato com os demais adolescente que já cumprem medida socioeducativa na instituição.
A decisão de fechar o abrigo provisório foi tomada devido às precárias condições de estrutura do abrigo, de acordo com Cassandra Figueiredo, presidente da Fundac. “Constatamos que o abrigo funcionava em péssimas condições e não tinha condições de receber os adolescentes. Era um lugar insalubre tanto para funcionários”, avaliou. O fechamento foi definido após a divulgação do relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em outubro, que apontou problemas de estrutura na unidade .
O Abrigo Provisório Hamilton de Souza Neves funcionava até ontem no anexo do prédio da antiga Central de Polícia de Campina Grande, no bairro de São José. A sede da Polícia Civil no município deixou de funcionar no local em junho, quando a estrutura da 2ª Delegacia Regional de Campina Grande foi transferida para o bairro do Catolé. Segundo a Fundac, o prédio do abrigo será devolvido à Secretaria de Segurança Pública do Estado, que ainda não divulgou oficialmente o que será feito no local.
Os adolescentes começaram a ser transferidos a partir das 8h, em veículos da Fundac e acompanhados por agentes do Lar do Garoto. Policiais militares da Força Tática acompanharam toda a transferência, desde a saída do internos no abrigo. A PM ainda escoltou os carros da Fundac durante todo o percurso, para evitar tentativas de resgaste e garantir a segurança e integridade física dos garotos.
“No abrigo eles não podiam participar de atividades esportivas e educativas por falta de espaço. Agora vamos poder desenvolver estas ações diariamente”, garantiu Cassandra Figueiredo.
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