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COTIDIANO

Administradora de mina do acidente no Chile pode entrar em falência

Endividada, San Esteban não pagou salários de mineiros em setembro. Companhia administra a mina onde 33 estão presos há mais de dois meses.

Publicado em 08/10/2010 às 8:31

Do G1

Com um histórico de multas e dívidas, a empresa chilena responsável pela administração da mina San José, em Copiapó, na qual estão presos 33 mineiros após um deslizamento de terra em agosto, pode entrar em falência. No começo de setembro, uma advogada foi designada como interventora após um pedido da própria empresa - a Minera San Esteban - para determinar sua viabilidade econômica.

Os mineiros estão presos na mina San José, na região do Atacama chileno, desde 5 de agosto. O governo acredita que o resgate ocorra ainda neste final de semana. Algumas famílias já entraram com queixas na Justiça pedindo indenizações contra os proprietários da mina e contra o Servicio Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin), o organismo técnico que a autorizou a operar.

Em agosto, pouco depois de receber a notícia de que os mineiros presos estavam vivos, a Justiça chilena ordenou a retenção de bens da empresa no valor de US$ 1,8 milhão, dinheiro que a companhia deveria receber da Empresa Nacional de Mineração (Enami) pela venda de cobre.

A mina San José foi fechada em março de 2007, após um acidente que matou um mineiro, mas foi reaberta em maio do ano seguinte. Agora, uma comissão de investigação analisa se houve falhas na fiscalização para a reabertura. "As normas da mineração estão muito atrasadas. Os mineiros de San José desceram com permissão, mas sem fiscalização do terreno. Eles já haviam denunciado que poderia ocorrer uma desgraça", disse Moisés Labraña , vice-presidente da Confederação Mineira do Chile (Confemin). A reportagem do G1 entrou em contato com a empresa San Esteban, que não respondeu ao pedido de entrevista até a publicação desta reportagem.

Leia a matéria completa no G1

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Jornal da Paraíba

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