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COTIDIANO

Ausência da família leva jovens ao crime

Estudo mostra que ausência dos pais, falta de perspectivas e pobreza são principais fatores para que adolescentes entrem no mundo do crime.

Publicado em 10/08/2012 às 6:00


Os adolescentes têm ingressado cada vez mais cedo no mundo das drogas e na criminalidade. Entre as principais causas para isso estão a ausência do pai e da mãe, a existência de dependentes químicos na família, além da pobreza e da falta de perspectivas.

Foi o que apontou a pesquisa “Vidas difíceis: um estudo sobre a construção da marginalidade em adolescentes infratores”, da psicóloga Maria Jozina Ferreira, que desde o ano 2000 acompanha os internos que cumprem medidas socioeducativas no Centro Educacional do Adolescente (CEA), no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. Atualmente, são mais de 100 adolescentes que participam do estudo.

“A ausência da figura paterna é presente em quase todos os casos analisados. Além disso, na maioria das vezes, há histórico de alcoolismo e uso de outras drogas na família, entre irmãos mais velhos e pais. Constatamos também que a perda materna e a falta de limites por parte dos pais são fatores que levam os adolescentes a ingressarem nas drogas e na marginalidade”, revelou Maria Jozina, ao acrescentar que falta afetividade dentro dessas famílias – em sua maioria de baixa renda.

Segundo a psicóloga, essas e outras questões serão debatidas durante o ‘1º Simpósio Paraibano sobre Adolescência – o adolescente com conflito com a lei: aspectos psicossociais e jurídicos’, que acontece hoje e amanhã, no auditório do Espaço Cultural do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), na capital.

“No estudo percebemos também que a dependência química passa de pai para filhos. É
um círculo vicioso alimentado pela pobreza e a falta de perspectivas desses jovens”, acrescentou Maria Jozina, que é professora do curso de psicologia do Unipê e desenvolve com os alunos um projeto de extensão no CEA. “É um grupo de apoio psicológico aos adolescentes em conflito com a lei. Trabalhamos a autoestima deles, a sexualidade e a afetividade”, contou. As inscrições para participar do evento estão sendo feitas até hoje, no Unipê, ou pelos números: 8700-2274 / 9681-6049. As vagas são limitadas.

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Jornal da Paraíba

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