COTIDIANO
Bethânia tem extensa discografia. Aqui, apenas oito indicações
Publicado em 18/06/2016 às 11:34 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:49
Maria Bethânia está fazendo 70 anos neste sábado (18). A seguir, oito indicações pessoais para ouvir (e reouvir) a cantora.
RECITAL NA BOITE BARROCO
De 1968. Segundo disco de Bethânia. Primeiro dos muitos ao vivo. O repertório mistura passado e presente, como a cantora faria sempre. Ela não participou do Tropicalismo, mas gravou “Baby”, que Caetano compôs por sugestão sua.
DRAMA
De 1972. Um dos melhores discos de Bethânia. A produção é de Caetano Veloso, que acabara de voltar do exílio londrino. Em “Volta por Cima”, o passado recriado. Em “Esse Cara” e “Estácio Holly Estácio”, o que era novo em 1972.
A CENA MUDA
De 1974. No palco, Bethânia abriu mão dos textos. Só música. No disco, o resumo de um show excepcional. Grande registro do espetáculo dirigido por Fauzi Arap. Tem Chico Buarque, Paulinho da Viola, Gonzaguinha e Sueli Costa.
PÁSSARO PROIBIDO
De 1976. Marcante porque, com “Olhos nos Olhos”, Bethânia fez muito sucesso nas emissoras de rádio AM. Era Chico compondo no feminino e encantando as mulheres. Tem o Gonzaguinha de “Festa” e o Gil de “Balada do Lado Sem Luz”.
ÁLIBI
De 1978. Bethânia no auge do sucesso comercial, mas também dos méritos artísticos. Provando que uma coisa não inviabiliza a outra. Tem “Sonho Meu”, em dueto com Gal, e “Álibi”, de Djavan. E tem “Explode Coração”, de Gonzaguinha.
MEL
De 1979. Depois de “Álibi”, outro disco comercialmente muito bem sucedido. Na letra da faixa que dá título ao disco, a abelha rainha que virou apelido. “Lábios de Mel” leva a Ângela Maria. “Grito de Alerta” confirma o sucesso de Gonzaguinha.
AS CANÇÕES QUE VOCÊ FEZ PRA MIM
De 1993. Bethânia não participou do Tropicalismo, mas mandou que o mano Caetano prestasse atenção na Jovem Guarda. Passados 25 anos, gravou seu tributo à dupla Roberto & Erasmo Carlos. Uma refinadíssima homenagem.
BRASILEIRINHO
De 2003. Gravando num pequeno selo (Biscoito Fino), Bethânia funde a palavra falada com a palavra cantada em comovente mergulho no Brasil profundo. Dos santos populares ao sincretismo religioso, de Luiz Gonzaga e Villa-Lobos.
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