icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Brasil pode levar 20 anos para ter padrão europeu

Ministro  reconheceu que o país ainda precisa investir mais nas áreas social e econômica. 

Publicado em 27/12/2011 às 8:00


O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou ontem que o Brasil vai demorar entre 10 a 20 anos para ter um padrão de vida europeu. "Isso significa que nós vamos ter que continuar crescendo mais do que esses países, aumentar o emprego e a renda da população", disse o ministro.

Mantega reconheceu que o país ainda precisa investir mais nas áreas social e econômica. O comentário foi feito sobre projeções do CEBR (sigla em inglês para Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios) de que o Brasil deve terminar o ano como a sexta maior economia do mundo, na frente do Reino Unido.

Para o ministro, o país tende a se consolidar na posição porque continuará a crescer em um ritmo maior que as outras economias por causa da crise financeira. "Os países que mais vão crescer são os emergentes como o Brasil, a China, a Índia e a Rússia.

Dessa maneira, essa posição vai ser consolidada e a tendência é de que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos", disse o ministro, de acordo com nota divulgada pelo Ministério da Fazenda.

De acordo com a consultoria britânica especializada em análises econômicas, a queda do Reino Unido no ranking das maiores economias continuará nos próximos anos, com Rússia e Índia empurrando o país para a oitava posição.

A entidade prevê ainda que a economia britânica vai superar a francesa até 2016. O estudo aponta que a economia da zona do euro encolherá 0,6% em 2012, "se o problema do euro for resolvido", ou 2%, caso a crise financeira que assola os países que adotam a moeda não encontre solução.

O estudo repercutiu na mídia britânica. O jornal 'The Guardian' atribui a perda de posição à crise bancária de 2008 e à crise econômica que persiste em contraste com o 'boom' vivido no Brasil na rabeira das exportações para a China.

O 'Daily Mail', outro jornal que destacou ontem o assunto, diz que o Reino Unido foi 'deposto' pelo Brasil de seu lugar de sexta maior economia do mundo, atrás dos Estados Unidos, da China, do Japão, da Alemanha e da França.

Segundo o tabloide britânico, o "Brasil, cuja imagem está mais frequentemente associada ao futebol e às favelas sujas e pobres, está se tornando rapidamente uma das locomotivas da economia global" com seus vastos estoques de recursos naturais e classe média em ascensão.

Um artigo, que acompanha a reportagem do 'Daily Mail', lembra que o Império Britânico esteve por trás da construção de parte da infraestrutura da América Latina e que, em vez de ver o declínio em relação ao Brasil como um baque ao prestígio, a mudança deve ser vista como uma oportunidade de restabelecer laços.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp