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COTIDIANO

Cai número de casos de partos na adolescência

Entre 2001 e 2007, número de procedimentos em jovens caiu 18% no SUS. Hoje é Dia Mundial de Prevenção à Gravidez na Adolescência.

Publicado em 26/09/2008 às 8:20

Do G1

O número de casos de partos na adolescência tem caído no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Um levantamento que considera procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde aponta que, em 2001, 615.956 partos foram realizados em mães entre 15 e 19 anos. Em 2007, esse número passou para 501.020, uma redução de cerca de 18%.

No Dia Mundial de Prevenção à Gravidez na Adolescência, especialistas reafirmam que a informação e a educação sexual contribuem para essa queda. ‘’Essa redução foi causada pela disseminação de informações sobre o assunto e também pelo problema da Aids, que exigiu do governo respostas rápidas para a elaboração de políticas públicas amplas e sem preconceitos para orientar a população sobre os cuidados com a sua saúde sexual’’, afirma o ministério ao G1, por meio de sua assessoria de imprensa.

O Ministério da Saúde informa que a população adolescente é uma das prioridades em investimentos para educação sexual.

Educação sexual

Para Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan, que capacita profissionais de educação para serem orientadores sexuais, a tendência é que os números relacionados à gravidez na adolescência caiam ainda mais.

’’Essa queda tem uma interferência grande dos trabalhos de prevenção que vêm sendo realizados desde o advento da Aids. Por isso, devemos expandir o trabalho de educação sexual. Esse pode ser um grande aliado na diminuição da evasão escolar e, conseqüentemente, na diminuição da pobreza, uma vez que 25% das garotas que ficam grávidas abandonam a escola’’, afirma a especialista.

A ginecologista Denise Coimbra, especialista em reprodução humana, considera um outro fator como importante para a redução de casos de gravidez nessa fase da vida. ‘’Os métodos anticoncepcionais são muito divulgados atualmente e apoiado pelos pais, que muitas vezes compram as pílulas para a filha, além de orientar os meninos para o uso de preservativo’’, diz.

Imagem

Jornal da Paraíba

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