Caixas eletrônicos são explodidos na UEPB e na Câmara de Lucena

Karoline Zilah

Um novo modo de roubar dinheiro de caixas eletrônicos e agências bancárias tem se tornado frequente nos municípios paraibanos. Os bandidos agora usam dinamites para explodir os aparelhos eletrônicos e ter acesso aos cofres, levando todo o dinheiro que estiver depositado. Em menos de um mês, aconteceu em Cacimba de Dentro, Montadas, Serra Redonda e Caturité, além de Mãe d'Água, no Sertão, no último sábado (29).

A ação se repetiu na madrugada desta segunda-feira (31) em Campina Grande e em Lucena, onde caixas eletrônicos foram explodidos com bananas de dinamite. Os crimes foram registrados no campus da Universidade Estadual de Campina Grande e na Câmara Municipal de Lucena.

De acordo com a Central de Operações da Polícia Militar (Copom), os vigilantes da UEPB ouviram a explosão por volta das 3h e se dirigiram ao Banco Real, onde viram que a porta estava quebrada e um dos terminais de autoatendimento estava destruído. Eles conseguiram flagrar três homens fugindo em um carro e acionaram a PM.

De acordo com as primeiras informações apuradas pela polícia no local, os bandidos não conseguiram violar o cofre do caixa eletrônico, e por isso teriam fugido sem nada. Em um segundo caixa, o explosivo não funcionou. Uma terceira banana de dinamite foi encontrada em um dos portões da instituição de ensino. Os participantes do crime não foram identificados.

Segundo os vigilantes, os assaltantes fugiram um veículo de cor escura, possivelmente um Gol, que estava estacionado na parte externa da universidade, a aproximadamente 400 metros de distância do banco.

Já em Lucena, no Litoral Norte, uma quadrilha explodiu a porta da Câmara de Vereadores e arrombou dois caixas eletrônicos instalados no prédio. O crime aconteceu no mesmo horário da ocorrência de Campina Grande. Neste caso, os assaltantes conseguiram levar todo o dinheiro e fugiram em um carro. Segundo a polícia, ainda não é possível especificar a quantia roubada.

Três homens teriam participado do crime. Uma quarta pessoa os aguardava em um Ford EcoSport para facilitar a fuga.