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COTIDIANO

Cartão de vacinas deve ser mantido até fase adulta

Cartão de vacinação possui um histórico das doses aplicadas nas pessoas, desde a infância até a fase adulta.

Publicado em 19/05/2013 às 8:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 17:08

É dentro de uma velha pasta, escondida em cima do guarda-roupa, que a dona de casa Fabiana da Silva Martins, 22 anos, guarda a documentação dos quatro filhos. Entre eles está o cartão de vacinação do pequeno Wanderson, o caçula, que tem pouco mais de um ano de vida. As anotações revelam que a mãe não descuida, em nenhum momento, da proteção do menino. Além de manter as vacinas atualizadas, Fabiana também se preocupa em guardar o cartão em local seguro e fácil de ser encontrado. Assim, não enfrenta transtornos, quando precisa apresentar o documento a algum profissional de saúde.

“As meninas (profissionais de saúde) aqui do posto (unidade do Programa de Saúde da Família) falaram que é importante que eu não deixe de aplicar nenhuma vacina e que guarde o cartão, porque isso é para o bem do meu filho”, explica a jovem.

Distribuído gratuitamente através da rede pública de saúde, o cartão de vacinação possui um histórico das doses aplicadas nas pessoas, desde a infância até a fase adulta. A caderneta deve ser guardada e usada, a cada campanha de imunização, para permitir o acompanhamento das doses ministradas ao paciente.

O problema é que o documento nem sempre recebe a devida atenção e acaba sendo extraviado. A coordenadora da Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Isiane Queiroga, explica que existem dois tipos de cartão. Um é destinado para as crianças e outro, aos adultos. A distinção ocorre porque o calendário vacinal das duas faixas etárias também é diferente.

Ela explica que, ao nascer, a criança já recebe uma dose única contra a Hepatite B e BCG, que protege contra a tuberculose. As imunizações precisam ser aplicadas ainda na maternidade ou no, máximo, dentro dos 30 primeiros dias de vida.

A partir daí, começa um calendário, que precisa ser cumprido rigorosamente. Com dois meses, o bebê precisa tomar duas vacinas, contra difteria, tétano e hepatite B, gripe, poliomielite e pneumonia. Este mesmo esquema será respeito quando a criança chegar ao quarto mês de idade. Já aos três meses, ela só deve tomar uma dose contra meningite C. O mesmo ocorrerá no quinto mês.

O esquema de vacinas se reveza até a criança chegar aos seis meses de vida. A partir desse momento, ainda é preciso que sejam aplicadas doses de reforço, até o quatro anos de idade.

Ao completar uma década de vida, o paciente ainda precisa ser imunizado contra hepatite, febre amarela, sarampo, caxumba e rubéola, difteria e tétano. Este esquema deve ser repetido a cada dez anos. Idosos e gestantes, por apresentarem sistema imunológico mais frágil, ainda precisam tomar doses extras, durante campanhas realizadas pelo governo federal.

Por conta desse conjunto de doses e períodos, que precisam ser cumpridos, a população precisa guardar o cartão de vacinação. “Ele é um documento essencial para os profissionais de saúde. Só após consultar o documento, é que eles saberão quais doses já foram ministradas e quais ainda faltam ser aplicadas”, observou a coordenadora da SES.

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Jornal da Paraíba

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